Licitação engasga e mais uma obra de Nogueira fica parada em RP

Dessa vez é o viaduto da Mogiana que nao irá ser retomado; confira as outras obras paradas na cidade

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Mais uma obra iniciada durante o último ano do primeiro governo de Duarte Nogueira (PSDB) seguirá paralisada em Ribeirão Preto. Dessa vez, trata-se da obra do viaduto sobre o cruzamento das Avenidas Mogiana e Brasil, que deveria ser entregue originalmente no primeiro semestre de 2022 mas, agora, corre o risco de ficar para 2023. A licitação para o término do serviço não teve nenhuma empresa habilitada para tocar a construção.
De acordo com a administração, o total da obra foi licitado por R$ 19,8 milhões, sendo realizada pela empresa Contersolo. A prefeitura afirma que 62% da obra foi finalizado e a intenção é licitar o restante por R$ 14,5 milhões.
Os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conseguidas pela ex-prefeitra Dárcy Vera ainda durante o governo Dilma Rousseff (PT). Os projetos foram executados em 2020, último ano do primeiro governo de Duarte Nogueira, muito próximas às eleições.
Segundo publicação no Diário Oficial desta quinta-feira (25), houve duas empresas interessadas em realizar o serviço, mas nenhum delas apresentou os documentos solicitados de forma correta. Com isso, o processo de licitação foi frustrado e deverá ser reaberto pela prefeitura. O processo pode demorar até quatro meses.
A obra está paralisada desde abril de 2021, sendo que o contrato foi rescindido em julho do mesmo ano.


Mais paralisação


Além do viaduto, outras quatro obras estão paradas na cidade: o viaduto no cruzamento das avenidas Thomaz Alberto Whately e Brasil, que está em licitação; os corredores de ônibus das Avenidas Saudade e Dom Pedro, que tiveram a licitação finalizada nesta semana, e a trincheira que ligará a Presidente Vargas com a Independência, na Nove de Julho, que segue abandonada e sem interessados.
Apenas duas das obras com recursos do PAC iniciadas, a ciclovia da Avenida do Café e o viaduto Profissionais da Saúde, foram entregues à população. As duas, por sinal, com problemas estruturais.