Um estudo publicado, neste sábado (7), nos Estados Unidos, afirma que pessoas não vacinadas possuem duas vezes mais possibilidades de serem reinfectadas pelo novo coronavírus, frente àquelas que já foram imunizadas.
Os dados foram coletados com base em uma amostra de 246 adultos do Kentucky que foram infectados novamente pelo vírus, no período de maio e junho de 2021, depois de contaminados pela primeira vez em 2020.
Esta amostra foi comparada com um grupo controle, formado por 492 pessoas, com base no sexo, idade e data em que o caso de Covid-19 foi detectado no paciente analisado.
Os dados atestam que a probabilidade de reinfecção dos que não completaram o ciclo vacinal é 2,34 vezes maior, em comparação àqueles que receberam imunizantes da Pfizer, Moderna ou Johnson e Johnson.
Imunidade após a infecção
A publicação vem durante um período em que alguns políticos americanos se recusam a aderirem à proteção farmacológica da doença. Eles alegam ter adquirido uma imunidade natural após a contaminação.
Contudo, ainda não há uma informação precisa sobre a duração da proteção vinda da infecção. Além disso, é possível que o organismo seja “enganado” pelo corpo estranho devido ao surgimento das variantes.
Exemplo disso foi um estudo em que concluiu, a partir da coleta de amostras de sangue, que pessoas contaminadas com a cepa de Wuhan, tiveram uma resposta imunológica mais fraca contra a variante identificada na África do Sul.