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Polícia Civil prende a mãe dos meninos torturados pelo padrasto

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Polícia Civil prende a mãe dos meninos torturados pelo padrasto
Mãe e padrasto/Reprodução/Arquivo pessoal

A Polícia Civil de Jardinópolis prendeu em condição cautelar, na noite desta segunda-feira (21), a mãe das crianças que foram torturadas pelo padrasto. Caroline de Menezes Lima, segundo a investigação comandada pelo delegado André Baldochi, não teria comunicado as agressões sofridas pelos filhos. O principal suspeito, Devid dos Santos, continua foragido.

O delegado esclareceu em coletiva de imprensa que a tortura impegida aos meninos aconteceu na quarta-feira (13) e a ocorrência somente foi registrada dois dias depois, na sexta-feira (13).

Baldochi disse que ” de fato, tudo indicou que a mãe não estava. No entanto, a agressão havia ocorrido na quarta-feira e o caso chegou até nós na sexta-feira. E a genitora, depois da quarta-feira, ficou as crianças, tentou esconder da própria família e, só percebeu que a situação era grave quando os levou no hospital e não conseguiu mais esconder”.

O policial civil mencionou também que os exames realizados nas crianças constataram lesões antigas e o Conselho Tutelar relatou que agressões anteriores foram comunicadas, “demonstrando que a mãe, no mínimo, foi omissa”, considerou.

Para o delegado encarregado do caso, a mãe sempre se contradisse em algumas questões apuradas na investigação. “ora dizendo que o padastro passou maquiagem ou falando que quando ela viu que eles não estavam muito machucados e que o inchaço e os edemas teriam ocorrido posteriormente, o que, de fato, insto não é possível”. Na coletiva, ainda, o delegado falou que a mãe continuou conversando com o padastro, após mesmo ele ter fugido. Baldochi concluiu dizendo “nós estamos monitorando e ela manteve conversa com ele. Inclusive hoje, nós conversamos com ela e ela disse que falou com ele duas ou três vezes, em demonstração da proximidade de ambos e a mesma aparentando estar alheia aos fatos”.

Caroline, em depoimento, negou participação nas agressões. Ao depor, respondeu que estava trabalhando quando a tortura das crianças ocorreu.