Polícia Federal deflagra operação contra criminosos que derramavam notas falsas na região

São cumpridas mais de 10 decisões judiciais

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 23/3, a Operação Mascavar, que mira indivíduos responsáveis pela colocação em circulação de cédulas de real falsas.

A investigação apurou a existência de um grupo criminoso especializado em comprar eletrônicos anunciados na internet, mas pagos pessoalmente com dinheiro falso, gerando grande prejuízo à população e criando uma espiral de circulação de dinheiro falso, principalmente na região dos municípios de Araraquara e São Carlos, no interior do estado de São Paulo.

São cumpridos hoje cinco mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão, contra indivíduos residentes nas cidades de São Carlos e Ribeirão Bonito. O grupo alvo dos mandados praticou vários crimes usando cédulas falsificadas.

O principal meio de atuação dos investigados começava na utilização de perfis falsos em redes sociais, com o fim de negociar a compra de produtos anunciados em sites e páginas de compras, principalmente aparelhos de telefonia celular e videogames.

Em um segundo momento, efetuavam pessoalmente a compra utilizando como pagamento notas falsas, normalmente à noite e em circunstâncias que dificultavam a conferência das cédulas e identificação dos criminosos pelas vítimas – vale enfatizar que os crimes de moeda falsa são Crimes Contra a Fé Pública, de competência da Justiça Federal, em que a União é a “vítima” de fato. Contudo, a investigação da PF pôde reconstituir a dinâmica das ocorrências e identificar os criminosos, alvos da operação de hoje.

A PF esclarece que gravidade deste tipo de crime reside nos enormes problemas trazidos à economia local e regional, bem como no prejuízo financeiro causado a pessoas físicas e jurídicas.

Lembrando que no caso de uma pessoa repassar a terceiro (“passar para frente”) nota que sabe ser falsa, também comete o crime.

A Delegacia de Polícia Federal em Araraquara prossegue com a investigações para identificação e prisão de outros envolvidos no esquema, tanto na falsificação de dinheiro como na introdução de cédulas falsas em circulação.

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