Processo de cassação contra a vereadora Perla Müller é arquivado

Vereadora suplente, Perla Muller | Foto: Divulgação

Por 11 votos favoráveis, nenhum contrário e duas abstenções, o processo de cassação da vereadora Perla Muller (PT), foi arquivado na noite desta quinta-feira (1), pela Câmara Municipal.

A decisão de arquivamento indicada pelo parecer do relator, o vereador Lincoln Fernandes, foi acompanhada pelos membros da comissão processante.

Após o resultado favorável da votação, com presença da militância petista, advocacia, sindicatos, CUT, militantes do Psol, ela manifestou, ainda no plenário da Câmara, sua satisfação pelo fim do processo.

“Estou muito feliz com o resultado. Não busquei as instâncias judiciais, pois acreditava na postura dos vereadores. Continuo com minhas convicções políticas e minha leitura sobre a gravidade da situação que o nosso país viveu recentemente com o Bolsonarismo. Agradeço muito o grande apoio de todos do meu partido, o PT, nosso presidente, Jorge Roque, a militância do Psol, aos vereadores que confiaram em mim desde o início, aos meus amigos, meus alunos e meus familiares, que lutaram comigo até este dia. Temos um projeto importante para realizar e é nele que vamos focar. Muito obrigada aos que estiveram aqui nesta noite. Viva a Justiça e a democracia”, comemorou a vereadora.

O caso

A Câmara de Ribeirão Preto deu início ao processo de cassação da vereadora Perla Muller, em 9 de maio, após afirmativa polêmica da suplente contra Olinda Bolsonaro, mãe do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), falecida em janeiro de 2022.

A polêmica nasceu durante entrevista ao programa ‘Circulando’, da rádio Difusora, no dia 28 de abril. Na ocasião, a suplente afirmou que a mãe do ex-presidente do país, Jair Bolsonaro (PL), deveria ter falecido 66 anos antes do dia em que seu óbito ocorreu. “A mãe do Bolsonaro faleceu. Eu acho que ela faleceu com 66 anos de atraso”, disse.

Em decorrência da repercussão negativa, foi protocolado um pedido de cassação pelo vereador e presidente do Partido Liberal em Ribeirão Preto, Isaac Antunes. Como justificativa, a quebra de decoro parlamentar. Em 4 de maio, uma Comissão Processante contra Muller foi instaurada após votação na casa de leis.

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