Segurança tenta molestar criança em condomínio, é agredido por eletricista e acaba detido pela polícia

Caso aconteceu na noite desta quarta-feira (01), no bairro Jardim Heitor Rigon

Local da ocorrência, como indica o BO | Foto: Reprodução Google

Um segurança de 41 anos, identificado apenas como J.U, foi detido, na noite desta quarta-feira (01), ao tentar molestar uma criança de sete anos em condomínio do bairro Jardim Heitor Rigon, em Ribeirão Preto.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o homem ofereceu doces para a criança a fim de convidá-la para o seu imóvel. Em determinado momento, o indiciado chegou a usar a força física para puxar a vítima ao interior da residência.

Mesmo diante da tentativa, a criança conseguiu se soltar e gritou por socorro. Outras crianças também começaram a gritar, e o ato chamou a atenção de moradores, que foram apurar a situação.

O acusado passou a ser questionado sobre o ato, sofrendo agressões físicas. De acordo com a genitora da criança, cuja identidade será preservada, esta não é a primeira vez que algo semelhante envolvendo o indiciado acontece.

A Polícia Militar foi acionada e separou o conflito, encaminhando o suspeito para a viatura. Durante o trabalho, os agentes foram informados sobre um morador que teria uma arma de fogo e que ameaçava de morte o acusado.

Os policiais logo encontraram o morador em questão, e este teria se exaltado após questionamento da autoridade competente. Por este motivo, o homem, que trabalha como eletricista, acabou algemado.

Os envolvidos foram encaminhados à UPA Norte, onde foram atendidos e liberados. No momento em que a criança teve a mão puxada pelo suspeito, o membro acabou sendo lesionado.

Após atendimento médico, os homens foram levados à delegacia. Na unidade de polícia, o suspeito negou todas as acusações.

Depois de ouvir todos os envolvidos, a autoridade policial formou convencimento de indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva, sendo ratificada a voz de prisão.

Foi arbitrada fiança de R$ 5 mil, valor que não foi pago pelo homem acusado. Por este motivo, o homem foi encaminhado a CPJ e aguarda a audiência de custódia.