Desde segunda-feira, 16 de janeiro, o Theatro Pedro II tem a fachada iluminada na cor roxa em alusão à Campanha “Janeiro Roxo – Todos contra a Hanseníase”. A iluminação ficará até 29 de janeiro como forma de chamar a atenção para a doença, que muitas vezes não é identificada precocemente, causando complicações.
O bacilo afeta os nervos e os sinais são confundidos com os de outras enfermidades, como infarto, diabetes, problemas ortopédicos, artrite, artrose, fibromialgia, trombose etc. Mas o diagnóstico da hanseníase é clínico – o paciente apresenta um conjunto de sinais e sintomas típicos da doença e o médico pode solicitar exames adicionais.
Por falta de esclarecimentos, é comum o paciente conviver com a hanseníase por vários anos sem tratamento. Em muitos casos, o paciente recebe o diagnóstico somente quando surgem sequelas da doença, como perda de sensibilidade e força para segurar objetos, perda de movimentos nas mãos e pés, braços e pernas, dentre outros.
Em tratamento, o paciente deixa de transmitir a hanseníase a seus comunicantes.
