O ano de 2024 apresentou uma taxa média de desemprego de 6,6%, o menor nível já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, que realiza a apuração desde 2012.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14 estados brasileiros apresentaram taxas de desemprego abaixo da média nacional, sendo eles:
Rio Grande do Norte (8,5%)
Amazonas (8,4%)
Amapá (8,3%)
Alagoas (7,6%)
Maranhão (7,1%)
Ceará (7%)
Acre (6,4%)
São Paulo (6,2%)
Tocantins (5,5%)
Minas Gerais (5%)
Espírito Santo (3,9%)
Mato Grosso do Sul (3,9%)
Santa Catarina (2,9%)
Mato Grosso (2,6%)
Em contraste, as maiores taxas foram registradas na Bahia (10,8%), em Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%).
O índice é calculado com base no comportamento do mercado de trabalho para pessoas a partir dos 14 anos, considerando o trabalho formal com carteira assinada, o trabalho informal, o temporário e o trabalho por conta própria.
Leia mais notícias da região aqui
Além disso, o IBGE revelou que, ao longo de 2024, a taxa de informalidade no país foi de 39% da população ocupada. As maiores médias de informalidade foram observadas em estados da região Norte e Nordeste, com destaque para o Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%). Por outro lado, as menores taxas de informalidade ocorreram em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
Ao analisar as regiões do país, o Norte registrou o maior índice de desocupação em 2024, com 7%, seguido pelo Sudeste, com 6,4%, pelo Sul (4,2%) e pelo Centro-Oeste (5,4%), apresentando os menores níveis de desemprego desde 2012.
Por outro lado, o Nordeste registrou uma taxa de 9%, a menor desde 2015, embora ainda acima do recorde mínimo de 8,6% alcançado em 2014.
*Texto de Letícia Silva supervisionado por Gabriela Leite
