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Jovem é investigado por maus-tratos após cavalo morrer durante cavalgada em Bananal

Animal caiu exausto e foi golpeado com facão pelo tutor.

Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Bananal investiga um caso de maus-tratos a animal registrado na zona rural do município no último sábado (16). Um cavalo morreu durante uma cavalgada e, segundo depoimentos, o tutor do animal, de 21 anos, teria desferido um golpes de facão nas patas do bicho logo após constatar que ele não estava mais respirando.

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De acordo com o boletim de ocorrência, um homem que acompanhava o tutor na cavalgada relatou que os dois se dirigiam à região conhecida como Sertão do Guaraná Quente, cada um montado em um cavalo. Em determinado momento do percurso, o animal conduzido pelo tutor teria demonstrado cansaço extremo, se deitado no chão e, em seguida, parado de respirar.

A testemunha afirma que o tutor, acreditando que o cavalo havia morrido, retirou um facão da cintura e disse: “se você tem coração, melhor não olhar”. Em seguida, golpeou a pata do animal. A testemunha relatou ter ficado enjoada com a cena e virou o rosto, sem saber se mais golpes foram desferidos.

Com medo da reação do tutor, que ainda estava armado com o facão, a testemunha deixou o local e conseguiu ajuda com um motorista que passava pela estrada rural. Ela foi levada até a casa do tutor, onde havia deixado sua motocicleta, e depois comunicou o ocorrido ao pai do responsável pelo animal.

Após o registro da denúncia, policiais civis localizaram o tutor em sua residência e o conduziram até a delegacia, onde ele prestou depoimento confirmando o relato. Ele afirmou que acreditava que o cavalo já estava morto no momento em que golpeou o corpo.

A Polícia Civil também ouviu o motorista que deu carona à testemunha, além da mãe do tutor, que havia publicado um vídeo nas redes sociais defendendo o filho diante da repercussão do caso, que se espalhou pela internet com imagens do animal morto e mutilado.

O caso foi registrado como crime ambiental. Como houve morte do animal, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço.

O tutor responde em liberdade enquanto as investigações continuam.

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