Campanha de vacinação contra a gripe começará na segunda (25) no estado de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo do estado de São Paulo iniciará na segunda-feira (25) a campanha de vacinação contra a gripe. A doença é causada pelo vírus influenza.

A ação, que acontece nos 645 municípios paulistas até o dia 5 de maio, tem como meta ampliar a cobertura vacinal contra a gripe para 18,1 milhões de pessoas de grupos prioritários (veja lista abaixo).

Na cidade de são Paulo, a ação começou hoje. Neste sábado (23), no Dia D, as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) ficarão abertas das 8h às 17h para a imunização.

Segundo a diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde), Tatiana Lang D’Agostini, a chegada do outono proporciona maior prevalência das doenças respiratórias como rinite, sinusite, gripes e resfriados. A mudança de estação pode favorecer o aumento de casos e a vacinação pode prevenir esse cenário.

“Esse período acentua as doenças respiratórias agudas, por isso, para evitar a proliferação do vírus, é fundamental adotar as medidas de prevenção e se imunizar”, afirmou a especialista.

O CVE recebeu do Ministério da Saúde mais de 1,7 milhões de doses da vacina contra o vírus influenza.

O Governo de São Paulo criou o portal “Vacina 100 Dúvidas” com as perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A plataforma esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se vacinar. O acesso está disponível aqui.

O Ministério da Saúde já havia anunciado o início da campanha para 25 de março.

A vacina aplicada pelo Ministério é trivalente —composta de duas cepas do influenza A e uma do B — e pode ser tomada na mesma ocasião de outros imunizantes. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.

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GRUPOS PRIORITÁRIOS DE VACINAÇÃO

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade

– Profissionais de saúde

– Gestantes

– Puérperas

– Professores do ensino básico e superior

– Povos indígenas

– Quilombolas

– Idosos com 60 anos ou mais de idade

– Pessoas em situação de rua

– Profissionais das forças de segurança e salvamento

– Profissionais das Forças Armadas;

– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

– Pessoas com deficiência permanente

– Caminhoneiros

– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso

– Trabalhadores portuários

– População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas

Redação / Folhapress

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