SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Quatro pessoas foram detidas por suspeita de latrocínio em Dourados (MS) neste domingo (28). Segundo a polícia, o grupo teria matado um idoso de 80 anos e feito um churrasco com o dinheiro que roubaram dele.
A vítima foi baleada na testa, segundo a Polícia Civil. O homem já estava morto quando os policiais chegaram ao local.
Testemunha disse à polícia que uma adolescente de 14 anos estaria mantendo um relacionamento amoroso com a vítima para conseguir dinheiro. A mesma pessoa contou que viu um carro escondido na plantação. O veículo seria utilizado por uma das irmãs da adolescente.
Os policiais foram atrás dos outros autores do crime: a irmã da adolescente, de 25 anos, o cunhado, de 26, e o namorado, de 17. Quando a equipe os encontrou, eles estavam fazendo um churrasco, sendo que a carne e a bebida teriam sido compradas com dinheiro do idoso.
No local, os policiais encontraram o veículo usado pelos suspeitos, bem como a arma de fogo da vítima que estava escondida em um cômodo, do lado de fora da residência. Os adultos receberam voz de prisão e os adolescentes foram apreendidos.
Eles foram conduzidos para a delegacia e admitiram a autoria do crime. Segundo a polícia, os membros do grupo relataram que eles estavam em uma festa em uma cidade vizinha, quando a adolescente convidou o namorado para matar o idoso e roubar o dinheiro e a arma dele.
Assim que saíram da festa, eles foram até a propriedade da vítima. As irmãs foram recebidas pelo idoso e já chegaram pedindo bebida. Em seguida, foram para o quarto com ele.
Enquanto uma delas o distraía, a outra teria colocado várias gotas de tranquilizante na bebida dele, que logo ficou sonolento. A adolescente pegou uma espingarda da vítima, que estava encostada na parede do quarto, e entregou para o namorado, que permaneceu do lado de fora com o cunhado aguardando para poderem cometer o crime.
O adolescente teria dado um único tiro, que atingiu a cabeça do idoso e o matou. Eles roubaram cerca de R$ 400, pegaram a arma dele e foram embora, diz a polícia.
Redação / Folhapress