A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo iniciou nesta terça-feira (2) uma nova fase do Programa SP Mobile, com o envio de notificações aproximadamente 700 pessoas que estão em posse de celulares com restrição criminal. A iniciativa também prevê diligências em diferentes regiões do estado.
O objetivo é recuperar os aparelhos que foram roubados ou furtados, mas que voltaram a ser ativados por terceiros — a maioria sem saber da procedência ilícita.
Como funciona?
O sistema do Programa SP Mobile cruza dados de boletins de ocorrência com informações das operadoras de telefonia, para identificar receptadores, cumprir mandados e desarticular redes criminosas de revenda de aparelhos.
Posteriormente, são enviadas mensagens aos usuários dos telefones irregulares. As pessoas que receberam o alerta tem até três dias úteis para comparecer ao endereço indicado na intimação para fazer a devolução voluntariamente.
Quem não cumprir o prazo terá os dados encaminhados à Polícia Civil, que fará diligências, e se tornará alvo da segunda fase da operação. Nesse caso, o celular será apreendido e o usuário poderá responder por receptação, dependendo das circunstâncias.
Conforme o coordenador do SP Mobile, desta vez, a ação ocorre em maior escala. “Pela primeira vez, a ação de notificação e recuperação de aparelhos deixa de ser pontual e passa a abranger todo o território paulista de forma simultânea”, disse o delegado Rodolfo Latif Sebba. “Além disso, o aprimoramento contínuo do sistema SP Mobile permite uma identificação em massa e muito mais precisa dos atuais possuidores, tornando a operação mais eficiente e assertiva”, explicou.
Por fim, o delegado reforça a importância de registrar o boletim de ocorrência em caso de furto ou roubo, incluindo o número do IMEI do celular. “É esse registro que alimenta nosso sistema e possibilita que o aparelho seja encontrado e devolvido ao seu legítimo dono”, concluiu Rodolfo.



