A noite deste domingo (12) consagrou a produção “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” como o grande vencedor do Oscar 2023.
Além de ter sido considerado o melhor filme, a ficção científica venceu os prêmios de direção e roteiro original (Daniel Kwan e Daniel Scheinert), atriz (Michelle Yeoh), montagem e ator e atriz coadjuvantes (Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis).
O filme já era o mais indicado do ano, com 11.
Yeoh, ao ganhar por sua atuação como a dona de uma lavanderia que descobre ser a chave para salvar o multiverso, se tornou a primeira mulher não branca a vencer como melhor atriz desde Halle Berry (“A última ceia”), em 2001.
Uma das maiores polêmicas na noite foi a vitória do alemão “Nada de novo no front” como mlhor filme internacional. Alguns especialistas esperavam que o “Argentina 1985” pudesse levar o prêmio.
“Nada de novo no front” levou também premiações de fotografia, trilha sonora e design de produção.
Brendan Fraser foi escolhido como melhor ator por sua atuação em “A baleia”, como o professor obeso que tenta se reaproximar da filha ao perceber que sua vida pode estar próxima do fim.
A diretora Sarah Polley confirmou as expectativas e foi a vencedora da categoria roteiro adaptado com “Entre mulheres”.
Em um ano com sucessos de bilheteria entre os indicados a melhor filme, “Top Gun: Maverick” ganhou como melhor som e “Avatar: O caminho da água” foi escolhido como melhor efeitos especiais.
“Pantera Negra: Wakanda para sempre” venceu na categoria de figurino. “Navalny” foi o documentário da noite. “Pinóquio por Guillermo del Toro” levou a estatueta de animação.
Com as vitórias de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo”, concorrentes fortes com múltiplas indicações passaram a noite em branco. Entre eles estão “Os banshees de Inisherin”, “Elvis”, “Os Fabelmans” e “Tár”.