Foi preso na noite deste domingo, 8, em Ribeirão Preto, o cantor sertanejo suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri, de 40 anos, em Araras. O delegado responsável pelo caso, Tabaja Zuliani dos Santos, seguiu até Ribeirão Preto para dar andamento à prisão. O suspeito tinha um mandado de prisão temporária expedido desde a última sexta-feira, 6.
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Segundo o advogado de defesa da família e assistente de acusação, Daniel Salviato, a polícia encontrou evidências da participação do ex-namorado no crime. De acordo com o delegado, embora o cantor tivesse dito em uma rede social, que iria se entregar, foram necessárias buscas pelo suspeito.
Na sexta-feira, 6, o cantor sertanejo foi visto em um posto de combustíveis na saída de Araras. Os policiais foram até o local, porém ele conseguiu se desvencilhar e fugiu pela rodovia Anhanguera, sentido Leme. Pouco tempo depois, o sistema de identificação da rodovia flagrou ele passando pelo pedágio de Pirassununga por volta das 21h20.
O suspeito foi acompanhado pela polícia e abandonou o carro nas margens da rodovia, próximo a uma área de mata, em Cravinhos (20km de Ribeirão Preto). Foram realizadas buscas durante grande parte da noite, porém ele não foi localizado. Os policiais afirmaram que foi feita uma varredura por toda a área.
O CASO
A dentista Bruna Angleri, foi encontrada morta na quarta-feira, 27 de setembro, com o corpo parcialmente queimado, no Distrito Industrial, em Araras. Segundo a análise da cena do crime, Bruna foi agredida de forma brutal no rosto até que ela ficasse desacordada. O delegado acredita que quando o corpo da vítima foi carbonizado, ela já estava morta.
A princípio, o caso foi registrado como homicídio. O principal suspeito do crime é um ex-namorado da vítima, que não teve o nome divulgado. Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, que está frente da investigação, o suspeito prestou depoimento e foi liberado. Bruna e o ex-namorado estiveram juntos por 7 meses e decidiram se separar há cerca de um mês.
O laudo e os exames toxicológicos ainda não ficaram prontos, mas os resultados devem revelar de fato, como o crime foi cometido. A vítima deixa um filho. Bruna era coordenadora de pós graduação de uma faculdade em Araras. Amigos e familiares prestaram diversas homenagens à Bruna nas redes sociais.