Estudante de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Louison Mbombo, anunciou recentemente que vai concorrer à Presidência da República Democrática do Congo, na África. Aos 27 anos, Louison já é conhecido mundialmente e sua trajetória é repleta de conquistas notáveis.
Em 2019, aos 23 anos, ele foi um dos três vencedores do Prêmio de Melhor Inovação Humanitária – concedido pela Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária – por desenvolver um projeto de erradicar a malária no Congo, utilizando inteligência artificial.
Além disso, Mbombo foi incluído pela União Europeia, no mesmo ano, na lista dos 15 jovens líderes mais influentes do mundo. Ele afirma que assumir um cargo de liderança política sempre foi o seu sonho. Sua maior inspiração é o pai, que era um politico de sucesso no Congo.
Mbombo chegou ao Brasil em 2013, após a sua família sofrer repressões no Congo e seu pai ter sido assassinado por adversários políticos. Dois anos depois, ele ingressou no curso de Medicina, seguindo os passos de pai, que era um cirurgião Torácico e tinha um hospital de emergência no Congo.
O Congo viveu mais de 30 anos de ditadura até 1997, quando ainda era chamado República do Zaire e só se tornou uma democracia em 2003 em meio a sucessivas guerras civis. A eleição de 2019 foi a primeira transição pacifica entre governos do país. O mandato presidencial tem duração de sete anos e as eleições deste ano estão marcadas para o dia 20 de dezembro.
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