Lula e Bolsonaro encerram campanha presidencial em São Paulo

Estadão Conteúdo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez neste sábado, em São Paulo, o último ato de sua sexta campanha à presidência cercado pela militância e por figuras históricas da esquerda. O ato teve início na Avenida Paulista e desceu pela Rua Augusta até as proximidades da Praça Roosevelt, no centro. Por pouco mais de uma hora, Lula acenou a apoiadores, pulou, dançou e se apoiou em cima da caminhonete de onde participava do evento ao lado do candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad.

Uma pequena caminhonete levou, na caçamba, Lula, Haddad, e também o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o candidato ao Senado por São Paulo na chapa, Márcio França (PSB), e a esposa de Lula, Janja da Silva. Militantes caminhavam no entorno. Em obediência à lei eleitoral, que proíbe a realização de comícios a menos de dois dias da ida às urnas, os dois não discursaram. Apenas cumprimentaram apoiadores.

Alckmin, que era criticado pela militância de esquerda quando integrante do PSDB, foi bem recebido pela militância, aos gritos de “aha-uhu, o chuchu é nosso” e “chuchu no Jaburu”. Dois militantes que conseguiam se aproximar do carro das autoridades também disseram a Alckmin “obrigada por vir para o nosso lado”.

Entre os presentes no evento estavam figuras históricas da esquerda. Apesar das pancadas de chuva na região da Paulista por volta de meio-dia, compareceram os candidatos a deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), Marina Silva (Rede-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP), além de figuras históricas do PT que não disputam as eleições deste ano, como o ex-deputado federal José Genoino e o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante.

O início na Avenida Paulista é simbólico para o PT, já que a região é comumente usada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestarem.

Bolsonaro

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) participou de uma motociata neste sábado, 1º, último ato de campanha na capital paulista, em meio a gritos de “mito” e pedidos de vitória em “primeiro turno”. Com o objetivo de dobrar a aposta em Tarcísio de Freitas (Republicanos), alavancar a candidatura do ex-ministro ao governo de São Paulo e garantir um palanque no Estado, Bolsonaro tirou fotos e disse não esperar menos de “60% dos votos” nas urnas.

Apoiadores seguiram o presidente a pé, de carro e em motocicletas, gritando palavras de ordem contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual líder nas pesquisas de intenção de voto. Bolsonaro foi acompanhado por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli, o candidato à Câmara Frederick Wassef, todos do PL e o empresário Luciano Hang.

O grupo partiu da Praça Campo do Bagatelle, na zona norte da cidade, tradicional ponto de início das Marchas para Jesus, também usada como eventos de campanha pelo presidente. À imprensa, Bolsonaro destacou as manifestações a seu favor marcadas para hoje em diversas capitais e disse que “não tem como não ter 60%” dos votos nas urnas. “Eu espero que isso aconteça”, completou. Já Tarcísio de Freitas destacou o crescimento de suas intenções de voto nas pesquisas.

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