A economista Marina Helena, pré-candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, sugeriu que fiscais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sejam armados e treinados para atuarem como agentes de segurança pública na cidade.
“Em vez de ter a Guarda Civil Metropolitana trabalhando como agente de trânsito e multando veículos, como acontece hoje, podemos ter os agentes da CET prontos para agir caso peguem em flagrante algum crime sendo cometido e também para coibir esses delitos, porque os criminosos se deslocam em veículos”, ela disse em entrevista ao Nova Manhã.
Marina criticou a atual gestão por destinar mais recursos ao recapeamento de ruas e avenidas do que à segurança. Ela propõe o protagonismo da guarda municipal e investimento em inteligência para reduzir a criminalidade.
Diretora de Desestatização do Ministério da Economia na administração de Paulo Guedes, Marina considera difícil, no atual cenário, conseguir o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, por causa de acordos que o partido dele, o PL, tem com a candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes.
“O que estou vendo é que tem uma disputa grande, e o Bolsonaro está sendo coagido pelos caciques políticos, o Valdemar [Costa Neto, presidente do PL], a apoiar o Nunes. Pelo que hoje está posto, é complicado ele apoiar uma outra via. Eu prefiro trabalhar com propostas e ter o apoio da população”, afirmou.
A pré-candidata declarou que considera Paulo Guedes o melhor ministro da Economia que o Brasil já teve e disse que gostaria de ser apoiada por ele. “Eu viraria a vice do Paulo Guedes, se ele quisesse”, ela afirmou.
Marina Helena se candidatou a deputada federal no ano passado e obteve 50.073 votos, tornando-se primeira suplente por São Paulo. Ela foi dirigente nacional do Partido Novo, responsável por coordenar a elaboração de um plano de governo para a cidade de São Paulo em 2020. Também foi CEO do Instituto Millenium e fundadora do Movimento Brasil Sem Privilégios. Atuou ainda como economista durante 14 anos no mercado financeiro.