Entre setembro e o início de outubro foram registrados três ataques de abelhas na região de Campinas. O apicultor Cesar Candenoli, explica que as abelhas africanizadas ficam mais agressivas na temperatura mais quente, por esse motivo no calor os ataques acontecem com mais frequência. A primavera é o período de migração das abelhas.
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Segundo o especialista, as abelhas africanizadas geralmente são mais defensivas que as outras espécies e reagem a perturbações muito mais rapidamente do que as abelhas europeias.
Mogi Guaçu:
O último ataque foi registrado em Mogi Guaçu, pelo menos 17 pessoas ficaram feridas e duas delas estão em estado grave. Umas das vítimas é um jardineiro que roçava um terreno no momento do ataque e sofreu mais de 160 picadas.
De acordo com o corpo de bombeiros, uma empresa fazia a limpeza em um terreno próximo a prefeitura e a ação teria desencadeado o ataque.
Segundo a prefeitura, a Secretária do Meio Ambiente vai realizar uma vistoria no local e no entorno.
Outros casos na região:
Alem Desse, outros dois casos aconteceram na região no mês de setembro. No dia 22, duas crianças e três funcionários de uma creche foram atacados por um enxame de abelhas em Artur Nogueira, nenhuma das pessoas que foram atacadas pelas abelhas ficou em estado grave.
No dia 7, uma família de Piracicaba também foi atacada na Área Rural da cidade com 7 pessoas feridas.Segundo a Guarda Municipal Rural, eles foram acionados por meio do aplicativo SOS Rural, para auxiliar a família.
Risco de extinção:
Devido ao risco de extinção, as abelhas estão inseridas em diversas leis de proteção ambiental, caso a pessoa se depare com uma colmeia, a orientação é procurar algum profissional especializado para manejar corretamente e não exterminar as abelhas.