A Casa da Ponte Maestro Ubiratan Marques, organização social que abriga a Orquestra Afrosinfônica e o Núcleo Moderno de Música, dará início ao projeto sociocultural e educativo de formação musical “Ponte Para a Comunidade – Orquestras Afrobaianas”.
O projeto inédito contará com a parceria de oito organizações afrodescendentes:
- a Banda Didá;
- o bloco Cortejo Afro;
- o Afoxé Filhos de Gandhy;
- o Grupo Étnico Cultural;
- o bloco Ilê Aiyê;
- o bloco Malê Debalê;
- o bloco Olodum;
- a Associação Pracatum, formando oito polos de ensino de música;
- além da Casa da Ponte.
A meta é atender gratuitamente mais de 1.500 alunas e alunos na cidade do Salvador.
“É de fundamental importância a parceria com essas instituições, pois teremos, em sua maioria, alunos oriundos das comunidades do Centro Histórico/Pelourinho, Candeal/Brotas, Curuzu/Liberdade, Pirajá, Bairro da Paz e Itapuã, criando oito polos de ensino de música na cidade de Salvador”, afirma o maestro Ubiratan Marques.
Confira mais detalhes sobre os cursos e como se inscrever abaixo:
Polos de Ensino
- Centro Histórico/Pelourinho – Didá | Gandhy | Olodum | Casa da Ponte
- Candeal/Brotas – Associação Pracatum
- Curuzu/Liberdade – Ilê Aiyê
- Pirajá – Cortejo Afro
- Bairro da Paz – Grupo Étnico Cultural
- Itapuã – Malê Debalê
“A música de matriz africana é o tripé que sustenta toda a música brasileira. Precisamos abrir espaço para a diversidade cultural brasileira e ter um ensino com abordagens e expressões musicais afrobaianas para a população”, reforça o maestro e idealizador do projeto, Ubiratan Marques.
Cursos com 220 turmas durante 9/10 meses
Entre os cursos estão violão, guitarra, contrabaixo acústico, violoncelo, piano, clarinete, canto e coral e muito mais.
- Capacitação dos mestres e mestras de percussão das oitos instituições parceiras para regência.
- Requalificação de 25 professores em metodologia de ensino coletivo em música.
- Inscrição de 1.500 alunos.
- 8 aulas inaugurais públicas com a orquestra de câmara de professores.
- 25 audições públicas dos alunos que integrarão as 8 orquestras afro-baianas (uma em cada polo de ensino).
- Introdução à música por meio de sopros, percussão sinfônica, banda base, cordas, canto e coral.
- Criação de 16 arranjos afrosinfônicos para o formato camerata (músicas dos polos).
- Realização de 24 ensaios abertos das orquestras afrobaianas (3 ensaios por sede de bloco).
- Formação de oito Orquestras Afrobaianas, sendo uma por comunidade atendida.
- Criação de 8 arranjos afrosinfônicos para o formato orquestra afrosinfônica (músicas dos polos).
- Formação de uma Grande Orquestra Afrobaiana da Casa da Ponte com alunos selecionados das 8 cameratas.
A conclusão do projeto será com um concerto final, no Largo do Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, com repertório dos polos afro e com arranjos, regência e direção musical do maestro Ubiratan Marques com a participação dos vocalistas das instituições e da Orquestra Afrosinfônica.
Sobre as inscrições do “Ponte para a Comunidade”, da Casa da Ponte
Todo processo que envolve o projeto “Ponte para a Comunidade” é realizado em parceria com as instituições e a comunidade do seu entorno.
Os interessados podem realizar as inscrições a partir de agora. Para quem tiver acesso a internet também poderá fazer de forma online no site da Casa da Ponte – www.casadaponte.org.br e no link da bio do Instagram @casadaponte.
Outra forma de se inscrever é conferir no site da Casa da Ponte o endereço dos locais de inscrição.
Sobre a Casa da Ponte
No Centro Histórico de Salvador, a “Casa da Ponte Maestro Ubiratan Marques” é conduzida pela crença na transformação através da cultura, da memória e da preservação de nossos patrimônios. Criada em 2018, abriga os Núcleos de Difusão de Música Afrosinfônica e de Preservação do Patrimônio Histórico, mantendo um espaço dedicado à educação, cultura, diálogo e fruição.
Em um casarão do século XVIII, localizado no Largo do Pelourinho, mantém a Orquestra Afrosinfônica e Orquestra Jovem; uma escola dedicada à música, o NMM – Núcleo Moderno de Música; e um centro cultural para a comunicação pública da Obra do Maestro, diálogos criativos com comunidades da cidade, e ocupação do espaço por artistas e intelectuais, locais e de outras origens.