Investigadores das Nações Unidas denunciaram, em sua sede em Genebra, na Suíça, que os ataques sistêmicos de Israel em Gaza configuram ‘atos de genocídio‘.
A comissão de investigadores concluiu que as autoridades israelenses destruíram parcialmente a capacidade dos palestinos de terem filhos impedindo condições de saúde sexual e reprodutiva. Esse impedimento ocorre através de ataques a maternidades e à principal clínica de fertilização in vitro de Gaza, e também do uso da fome como método de guerra.
Essas violações causaram sofrimento físico e mental imediato a mulheres e garotas, é o que afirmou Navi Pillay, a presidente do Comitê das Nações Unidas.
O comitê segue analisando as consequências dos bloqueios israelenses à ajuda humanitária que iria para os palestinos.
“As forças de segurança israelenses impuseram deliberadamente condições de vida com o objetivo de provocar a destruição física dos palestinos em Gaza“.
O genocídio é um crime cometido com intenção de se destruir completamente ou em parte um grupo nacional, étnico ou religioso, por imposições a condições de vida. Objetivo é sempre provocar a destruição de um grupo de pessoas.
A embaixada de Israel em Genebra emitiu um comunicado em que rejeita ‘categoricamente as alegações infundadas’ divulgadas pelas Nações Unidas.