Na última semana, a Advertising Standards Authority (ASA) do Reino Unido derrubou uma campanha da Marks & Spencer. Quatro reclamações bastaram: a modelo parecia perigosamente magra — ossos à mostra, ângulo forçando padrão esquelético. A marca recuou, removeu a peça e pediu desculpas, destacando compromisso com diversidade e tamanhos de 8 a 24.
Mas a discussão esquentou: proibir o corpo magro é magrofobia? O marketing agora vai trocar um preconceito por outro, só invertendo o alvo? O problema não é ser magro, gordo ou qualquer forma: é fingir que só existe um jeito certo de aparecer na tela. No Caos Autoral™️, todo corpo tem vez. Marketing ético não cancela, representa. Não exclui, soma. O viral de verdade é coletivo, não punitivo.
No mundo perfeito da agência Nutella, ainda se debate filtro e tom de pele, enquanto o público já percebeu que padrão inalcançável só gera rejeição. O que importa hoje é autenticidade, representatividade e comunidade real — não corpo que só existe no Photoshop.
Caos Autoral™️ quer zoeira, meme e transparência. Mas não aceita falsidade nem troca um padrão de exclusão por outro. Enquanto M&S tropeçou no osso, a marca que quer sobreviver precisa entender: viral não nasce do osso, nasce da alma da tribo.
Corpo real viraliza, corpo “esqueleto” é banido, corpo fake cansa. Inclusão não é trend, é reputação. Se sua marca escolhe um padrão só pra agradar diretoria, o público escolhe unfollow.
Tá pronto pra largar padrão fake e abraçar a tribo real? Ou prefere esperar o cancelamento antes de mudar?



