O Tiny Desk Brasil, projeto liderado pela Anonymous Content Brazil, em parceria com o YouTube Brasil fez sua estreia no país com apresentação de João Gomes. O cantor e compositor pernambucano abriu a primeira temporada da versão brasileira do fenômeno global de conteúdo musical, ao lado de uma banda com formação inédita, pensada especialmente para o formato.
Para o grande nome do piseiro e da música nordestina contemporânea estar no Tiny Desk Brasil é um momento memorável. “No dia da gravação do Tiny Desk Brasil, um fã me perguntou na saída do hotel o que eu vim fazer em São Paulo e eu respondi ‘Tô indo ali, fazer história!’”, emociona-se.
Na mesinha nacional, João Gomes canta clássicos de sua carreira como “Eu Tenho a Senha” e “Dengo” e aposta no potencial de canções como “Deusa de Itamaracá”. Sete músicos acompanham o artista na experiência sonora intimista que acaba de chegar ao país: Jeovanny Sanfoneiro (sanfona), Michael Pipoquinha (baixo), Kainã do Jêje (bateria), Gilú Amaral (percussão), Chibatinha (guitarra), Pedro Porto (violão) e Nilson Sax (flauta e sax).
O Tiny Desk Brasil segue a tradição do formato original: as atrações são surpresa até o dia em que vão ao ar. O anúncio de cada artista que se apresenta no escritório nacional é feito sempre às 9h do dia da estreia nas redes sociais do projeto.
Estão confirmadas duas temporadas com cinco episódios cada, lançados semanalmente às terças-feiras. A primeira temporada, apresentada pela Volkswagen do Brasil, promete movimentar a cena musical com versões exclusivas, revelações e redescobertas que refletem a diversidade e a riqueza da música nacional.
A filosofia pioneira do Tiny Desk Concerts, que influencia formatos de projetos musicais em todo o mundo, tem regras simples e claras que ilustram como a limitação de recursos tecnológicos pode inspirar a criatividade, revelando experiências sonoras únicas e autênticas. A voz não é amplificada no ambiente e o espaço pequeno une os músicos em coesão sonora e estimula arranjos mais criativos.
O objetivo é capturar a energia real de uma performance ao vivo, com suas nuances e imperfeições, valorizando a essência da música em seu estado natural e respeitando a organicidade de volumes de vozes e instrumentos, semblantes e ritmos da apresentação.



