Lula diz que PIB em 2024 vai crescer um pouco mais ‘porque feriados serão aos sábados’

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (10) que a quantidade menor de feriados em dias úteis no próximo ano vai resultar em uma leve elevação do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

O mandatário reclamou da quantidade de feriados prolongados de 2023, durante uma reunião ministerial no Palácio do Planalto.

Ao anunciar uma nova reunião ministerial neste ano, contando com a presença de todos os titulares da Esplanada dos Ministérios, Lula afirmou: “Depois dessa reunião vocês podem embarcar para uma viagem, para umas férias de cinco dias, seis dias, e voltar a trabalhar. Porque esse ano teve muito feriado prolongado, exageradamente esse ano teve muito feriado prolongado”.

“No ano que vem os feriados cairão no sábado, significa que o PIB vai crescer um pouco mais, porque as pessoas vão ficar um pouco mais a serviço do mundo do trabalho”, completou.

Lula realizou uma reunião com ministros da área social, para realizar um balanço das ações do governo federal até o momento.

Na sexta-feira da semana passada (3), o presidente havia reunido os titulares das pastas da área de infraestrutura do governo federal.

Na ocasião, o presidente havia pedido aos ministros da área que fossem os “melhores gastadores em obras” do governo. A declaração aconteceu em meio à discussão sobre a meta fiscal de 2024.

“A gente não pode deixar sobrar dinheiro que está previsto ser investido nos ministérios. A gente precisa colocar, transformar. Eu sempre digo que, para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro no Tesouro. Para quem está na Presidência, dinheiro bom é transformado em obras”, disse o presidente.

A questão da meta fiscal entrou no centro do debate do governo na área econômica, após uma fala do próprio mandatário. Em café da manhã com jornalistas, Lula disse que o governo “dificilmente” atingiria a meta fiscal de déficit zero.

O presidente ainda acrescentou que a meta não precisava ser zero e que ele não estava disposto a cortar investimentos e recursos de programas sociais para perseguir essa marca.

RENATO MACHADO / Folhapress

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