Zilma Rodrigues do Amaral, foi condenada a 16 anos de prisão em regime inicial fechado por ser acusada de balear e matar acidentalmente uma jovem em Mongaguá, litoral paulista. O caso aconteceu em 2017.
No dia do crime, Zilma e a vítima, Andressa Silva Gouvea, de 22 anos, estavam em uma casa de veraneio no bairro Vila Seabra. Durante discussão com o ex-companheiro, a acusada tentou disparar contra o homem, e acabou acertando na jovem.
O julgamento aconteceu, nesta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Mongaguá, já que o Fórum está passando por um processo de reestruturação após problema elétrico. O Tribunal do Júri entendeu que Zilma praticou homicídio qualificado por motivo fútil e com erro na execução. Ao ser atingida, a vítima chegou a ser socorrida e levada para o Pronto-Socorro de Mongaguá, mas morreu pouco depois.
Para o promotor de Justiça Rafael de Paula Albino Veiga, o resultado foi positivo. Ele considera que a pena de 16 anos reflete bem o grau de culpa de Zilma no crime.
“Ela saiu do julgamento direto para a prisão. Depois de seis anos e quatro meses, eu posso falar que a Justiça foi feita”, disse a mãe de Andressa. A defesa de Zilma já entrou com um recurso.