Jogar contra o Goiás fora de casa nunca foi uma situação tranquila para a Ponte Preta. O equilíbrio entre as duas equipes se confirma pelos números: foram 26 jogos, 11 vitórias da Ponte, 10 vitórias do Goiás e 5 empates.
Por esse aspecto, a parada também é dura para o time Esmeraldino. No retrospecto recente, a Macaca não perde para o adversário há 11 anos, ou seis jogos. Este pequeno tabu pode não representar muita coisa caso a atitude do time de João Brigatti seja a mesma da partida contra o Coritiba.
João deve contar com os dois atletas que saíram contundidos da partida: o lateral direito Luiz Felipe e o zagueiro Sérgio Raphael. O lateral Igor Vinicius também deve ficar à disposição. Ouvi da boca do próprio atleta no gramado do Majestoso, após o duelo contra o Coritiba, que ele “estaria para o jogo”.
O volante Emerson e o atacante Guilherme Beléa já estão inscritos e devem ser opções interessantes ao treinador da Ponte. Mas o que preocupa o torcedor pontepretano, neste momento, são os erros táticos da equipe. Quando não consegue se impor com regularidade tendo a posse de bola, de afrouxar a marcação em momentos cruciais da partida, ou ainda, recuar as suas linhas para o “saber sofrer”, com o adversário a sufocando para, quem sabe, trazer na bagagem um ponto para Campinas.
Pedro Rocha poderá ser mais uma vez um dos destaques da partida. Pela proposta de jogo da Ponte Preta, o goleiro da alvinegra, que desde o Paulistão vem se sobressaindo com defesas difíceis e importantes intervenções, será muito exigido na Serrinha. É com ele que a torcida conta.
Isso é pouco para uma equipe como a Ponte Preta, mas trata-se da realidade com base na estrutura atual deste elenco montado pela diretoria de futebol. Não espere, torcedor da Macaca, um time de encher os olhos, como outrora.
Jeh vai retornar para a equipe e deve ser opção no banco de reservas. Treinou normalmente durante a semana e parece que o assunto da sua não transferência para o Santos e o seu incômodo por isso, já foram resolvidos.
Já o Goiás, com um elenco experiente formado por jogadores de nível da Série A, briga pelo acesso. Com um treinador da nova geração – Márcio Zanardi, ex- São Bernardo -, o Esmeraldino, será uma ‘parada indigesta’ para a Ponte neste início de Campeonato Brasileiro.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do THMais Campinas