Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, foi atingido por 11 tiros quando chegava na sua casa, no bairro Jóquei Clube, na cidade de São Vicente, litoral paulista, no ano de 2012. Anderson de Oliveira Freitas, policial militar acusado de ter matado o cantor foi à júri popular nesta terça-feira (14).
Até o momento da publicação desta reportagem, ainda não há decisão judicial. O julgamento acontece no Fórum de São Vicente e estão sendo ouvidas sete testemunhas, sendo três delas de acusação e as outras quatro de defesa.
A acusação trabalha para que Anderson responda por homicídio qualificado, podendo ser condenado de 14 a 30 anos de prisão. Já o advogado de defesa alega a inocência do cliente, e afirma que há provas de que o suspeito não participou do crime.
Em dezembro de 2022, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou Anderson após exames periciais terem confirmado que um dos 11 projéteis que atingiram a vítima saiu da arma do policial. O suspeito teve a prisão preventiva decretada na época.
Interrogado em juízo, o suspeito alegou que no dia do crime estava de folga, e que não conhecia o funkeiro. Porém, o juiz alegou que na sentença que Anderson foi visto cumprimentando o MC horas antes do ocorrido. O crime foi realizado por um grupo armado, mas apenas o policial foi identificado.