SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aos 41 anos, Priscila Fantin está novamente nas telas na reprise de “Alma Gêmea”, novela que estreou em 2005 na Globo. Ela, que já convivia com depressão na época, mesmo sem um diagnóstico, diz que suas personagens são um antídoto para a doença.
A atriz diz que o comprometimento com terapia e os medicamentos a ajudaram a melhorar. Ela também conta que a depressão nunca afetou sua atuação.
“Em ‘Alma Gêmea’, não tinha o diagnóstico, o peso de saber e o tratamento. Mas a Serena, por si só, já é um antidepressivo. Vivenciar as minhas personagens é um antídoto.”
Foi aos 26 anos que descobriu o que tinha e, hoje, entende como a depressão age no organismo. A artista define como intensa a relação com a condição.
“Posso dizer que já carregava uma tristeza profunda desde uns 19 anos. Tenho sempre que estar cuidando. Existem manobras para me manter saudável, mas ela pode se instalar de novo. Tento lidar com o maior carinho, cuidado, paciência e respeito comigo mesma. Senão, fica pesado demais”, afirmou ao jornal O Globo.
Redação / Folhapress