Lúcia Teixeira ministra palestra no Salão de Ideias da Bienal do Livro de São Paulo e participa de tarde de autógrafos

Divulgação

Na última segunda-feira (9), aconteceu a mesa “Revisitando as gavetas de Pagu: uma conversa com Lúcia Teixeira”, no Salão de Ideias da 27.ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Além da biógrafa de Patrícia Galvão e presidente da Universidade Santa Cecília – Unisanta e do Colégio Santa Cecília, a jornalista Tatyane Leite, criadora do projeto Vá Ler um Livro, também participou do bate-papo.

A proposta da mesa foi a análise dos manuscritos inéditos de Patrícia Galvão, compilados em “Os Cadernos de Pagu”, um apanhado de textos, esboços, rabiscos e fotos. O livro, com organização e notas da escritora Lúcia Teixeira, é publicado pelas editoras Nocelli (um selo para publicações especiais da Editora Reformatório) e Unisanta.

No mesmo dia, a autora autografou seu livro infantojuvenil “Caminho para ver estrelas”, no estande da Cortez Editora.

Lúcia é também autora da Trilogia Pagu – “Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo”, “Croquis de Pagu” e “VIVA PAGU – Fotobiografia de Patrícia Galvão”, indicado ao Prêmio Jabuti 2011. Profunda conhecedora da vida e obra de Pagu, Lúcia criou em Santos o Centro Cultural Pagu Unisanta, com mais de três mil documentos sobre Patrícia Galvão.

Doutora e mestre em Psicologia da Educação, Lúcia Teixeira é educadora, psicóloga, pesquisadora e escritora, recebeu relevantes prêmios no Brasil e no exterior e indicações para o Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira. É autora de 12 livros nas áreas de Educação, Literatura, Psicologia e temáticas infantojuvenis. É também presidente da Universidade Santa Cecília – Unisanta e do Colégio Santa Cecília, em Santos, e presidente do Semesp, entidade que representa as instituições de ensino superior do país.

Os Cadernos de Pagu – manuscritos inéditos de Patrícia Galvão

O livro chega para lançar luz sobre a vida e obra de Patrícia Galvão. Lúcia Teixeira apresenta cinco cadernos manuscritos inéditos de Pagu, no período de 1920 a 1960 (até sua morte), revelando aspectos desconhecidos, desde a incursão dela no Modernismo Antropofágico, a produção de texto na fase de adesão político-partidária, seus primeiros passos como dramaturga, em peças teatrais inéditas, a partir de 1931, além de escritos sobre literatura e outros escritores e algumas cartas para Oswald de Andrade e Geraldo Ferraz, entre outros destinatários.

Caminhos para ver estrelas

Numa cidade praiana, os jovens acordam infectados com uma misteriosa doença: perderam a capacidade de imaginar, de ter desejos, de criar, de acreditar em si mesmos e não conseguem mais enfrentar frustrações. Os adolescentes Lucas e Ana são os narradores desses fatos e passam a viver nesse dia em universos paralelos, que dão origem a histórias diferentes no espaço-tempo, em mundos medonhos e sombrios.

A partir dessa insólita epidemia se desenvolve a trama de “Caminho para ver estrelas”, da escritora, psicóloga e educadora Lúcia Teixeira. Com uma narrativa ágil e não linear, como um game de takes rápidos e muita ação, os personagens Lucas (presente como criança nos dois livros infantis anteriores) e Ana seguem uma jornada nas fendas entre passado, presente e futuro, ao lado de pessoas comuns, seres malignos e visões apocalípticas de um futuro próximo do Planeta.

Metáforas para temas atuais como depressão, poluição, destruição do meio ambiente, loucura, drogas e inclusão garantem a atualidade da obra, convivendo com fatos históricos, como a Primeira Guerra Mundial, o Holocausto brasileiro, como é chamado o Hospital Psiquiátrico de Barbacena, e momentos da Mitologia.

Nessas viagens, a força da música aparece com uma playlist preparada especialmente para acompanhar os sentimentos e as emoções dos personagens ou das situações em cada capítulo, para que os leitores mergulhem no universo das várias narrativas que perpassam a obra.

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