Em 2022 um caso chocou a cidade de São Vicente, litoral paulista: uma criança, de 4 anos de idade, foi brutalmente agredida pela mãe e pelo padrasto, tendo um braço e oito costelas quebradas. O menino chegou ao hospital com hiportermia, precisando ser reanimado. As agressões foram tantas, que resultaram ainda em sua internação, sendo necessária uma cirurgia em seu membro superior. Na última terça-feira (24), a Justiça concedeu a guarda unilateral definitiva do pequeno para o pai.
Naquele ano, o menino já estava sob os cuidados do genitor, porém, sua esposa veio à falecer devido a um câncer, e por este motivo, a mãe da criança, sua ex-companheira, se disponibilizou para ficar com ele. Juntos, eles também tiveram outros dois filhos, que na época, também foram ficar com a mulher.
A sentença da 1ª Vara da Família e Sucessões de São Vicente decidiu não só pela guarda ao pai, como também em manter a medida protetiva que proíbe a mãe de ter qualquer aproximação do garoto, bem como das outras duas filhas, de 8 e 11 anos, que também foram vítimas de agressão.
A defesa da família comentou que o desfecho do processo judicial significa proteção à vida das três crianças, que poderão seguir junto ao pai, e distantes da mãe.
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Relembre o caso
No dia 28 de setembro de 2022, o menino foi brutalmente agredido pela mãe e seu companheiro. Após o ocorrido, o padrasto o entregou para seus pais, informando que a criança não estava bem, e então eles o levaram ao hospital.
Foi na unidade de saúde que a própria vítima relatou às enfermeiras o que havia acontecido. O menino contou que a mãe havia batido nele, e o colocado no banho gelado depois. No hospital, a criança chegou com hipotermia, e por este motivo, precisou de reanimação.
No vídeo abaixo do momento das agressões, a criança está encostada na parede, sem roupas e machucado. A mãe, que o filma, fala que na casa dela, o menino não iria fazer bagunça.
O Conselho Tutelar, vendo a reação do pequeno ao encontrar com seu pai no hospital, decidiu por concede-lo a guarda unilateral provisória naquele mesmo ano, sendo o Ministério Público informado do caso.
A mãe da criança foi presa dias depois na cidade de Itanhaém, litoral paulista. Ela teria falado aos policiais que já sabia que era procurada, e se entregou voluntariamente. Ela foi imediatamente encaminhada ao 2º DP de São Vicente, onde chegou sendo hostilizada por populares que se revoltaram com a situação.
A mulher negou as agressões, dizendo ter tentado proteger a criança do companheiro. Após prestar esclarecimentos à Justiça, passou por audiência de custódia, no Fórum de Santos, e posteriormente encaminhada à cadeia feminina, onde segue presa até a presente data.
Padrasto
No mesmo dia em que a mãe do menino foi capturada, o padrasto foi encontrado morto e com marcas de tiros pelo corpo. A polícia suspeita de que o homem, também envolvido nas agressões, tenha sido assassinado por criminosos, que decidiram se vingar, fazendo “justiça com as próprias mãos”.