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Criança de 3 anos é agredida por professora e acaba com braço luxado em creche de Guarujá

Reprodução Google Maps

Uma professora, que atuava no Núcleo de Educação Infantil Conveniado (Neic) Espírita Cristã Maria de Nazaré, na cidade de Guarujá, litoral paulista, foi demitida após agredir um aluno, de 3 anos de idade. A criança acabou com o braço luxado devido ao ocorrido. O caso é investigado.

No último dia 28, a família do menino foi chamada para a unidade infantil pois o mesmo reclamava de dor no braço. Diante dos gritos e choros, a criança foi levada a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Enseada, onde foi medicada e liberada. Durante a noite, a vítima seguiu reclamando e novamente foi encaminhada a outra unidade de saúde.

Após exames, a equipe médica constatou uma luxação na mão esquerda. No dia seguinte, a família mostrou o laudo para a diretora da creche, que informou que iria analisar as imagens das câmeras de segurança da sala de aula, o que aconteceu na sexta-feira (30).

Nas imagens foi possível ver que, próximo ao horário de saída dos alunos, o menino estava com um livro no colo e começou a chorar quando o mesmo foi tirado dele pela professora. Ela, por sua vez, o pegou pelo braço, e o ‘arrastou’ pela sala, para o colocar de castigo. Neste momento, a criança já gritava de dor.

Diante das imagens, a própria unidade de ensino procurou a Polícia Civil para relatar o ocorrido. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá na segunda-feira (2). Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), foram expedidas guias de exame de corpo de delito.

Em nota, a Prefeitura de Guarujá se posicionou sobre o ocorrido, confirmando que a professora não integra mais o corpo docente da unidade. Veja na íntegra:

A Prefeitura de Guarujá informa que a apuração do incidente está sendo conduzida de forma criteriosa pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e seguindo todos os protocolos estabelecidos para garantir a transparência e a justa responsabilização dos envolvidos. Já foram adotadas providências imediatas para proteger os direitos do aluno e garantir a segurança de todos os envolvidos. As imagens das câmeras de segurança da unidade foram analisadas e o caso foi registrado na delegacia sede de Guarujá, por orientação do Conselho Tutelar.

No que diz respeito à contratação de funcionários, a Seduc esclarece que tal responsabilidade cabe à entidade mantenedora da unidade, que é conveniada ao Município. Para evitar novos incidentes semelhantes, a Seduc está exigindo que a entidade mantenedora realize um processo de contratação mais criterioso, com foco em um treinamento contínuo e eficiente dos profissionais, além de exigir maior fiscalização sobre a checagem das imagens das câmeras de segurança, para garantir uma atuação preventiva e remediativa imediata sempre que necessário.

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