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Prazo do último atestado psiquiátrico apresentado por Bigodini vence nesta quarta-feira

São 24 dias afastado do legislativo desde quando atropelou uma árvore enquanto dirigia embriagado, na madrugada de 28 de setembro

Cadeira do vereador Bigodini desocupada no plenário á espera do suplente | Foto: Thaisa Coroado

Conforme apurado pelo jornalismo do TH+ Portal, o último atestado psiquiátrico apresentado pelo vereador Bigodini (MDB) vence nesta quarta-feira (29). Ao todo, o político ficou afastado 24 dias desde quando atropelou uma árvore da avenida do Café enquanto dirigia embriagado, na madrugada de 28 de setembro.

Foram três atestados apresentados ao Legislativo. No último caso, segundo apuração do TH+ Portal, o documento justificou a necessidade de ausência do vereador na Casa de Leis pelo CID F41.1. O diagnóstico trata sobre Transtorno de Ansiedade Generalizada.

A condição justificada é caracterizada por preocupação e medo excessivos e persistentes. Os sintomas incluem nervosismo constante, tremores, tensão muscular, sudorese, palpitações, sensação de vazio na cabeça, tonturas, desconforto epigástrico, insônia, irritabilidade, cansaço extremo e sensação de perigo iminente.

Até a publicação do texto, o vereador não apresentou um novo pedido de afastamento. A assessoria de Bigodini foi questionada pelo jornalismo da TH+TV sobre a possibilidade de renovar o afastamento, o que não foi respondido.

De acordo com a Comunicação da Câmara de Ribeirão Preto, sem a apresentação de um novo documento médico, Bigodini deve retornar ao gabinete amanhã (30).

Desmentido e indiciado

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã da última sexta-feira (24), a Polícia Civil confirmou que o vereador conduzia o veículo que atropelou uma árvore da avenida do Café, durante a madrugada de 28 de setembro.

Além da direção do veículo, os agentes competentes apuraram que Bigodini pilotava em alta velocidade e sofria alteração alcóolica quando acidentado. Na rodovia Anhanguera, por exemplo, o político foi filmado dirigindo a 183 km/h.

Para o registro da ocorrência em seguida ao sinistro, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, uma mulher de 29 anos teria se apresentado como condutora do veículo. Mesmo sem sinal de embriaguez, a suposta motorista não apresentou a Carteira Nacional de Habilitação, por não possuir o documento.

A afirmação, entretanto, foi rapidamente contestada por vídeos amadores publicados nas redes sociais. Nas imagens, após o acidente, Bigodini foi filmado deixando o banco do motorista do carro, enquanto a mulher descia simultaneamente pelo lado passageiro do veículo. As imagens auxiliaram a elucidação do fato investigado.

“Após a apuração foi possível concluir que era o vereador quem dirigia o veículo no momento do acidente. E não só no momento do acidente, há provas de que várias horas antes do acidente em diversos locais, ele havia ingerido bebida alcoólica e também dirigiu o veículo na sequência”, retrucou a Civil.

Ainda segundo informado pelo registro policial inicial, o veículo acidentado era alugado. Os dois ocupantes se recusaram a realizar o teste do bafômetro em seguida à colisão.

Conforme informado na coletiva, Bigodini responderá por embriaguez ao volante, falsidade ideológica e fraude processual.

Em comunicado à imprensa, publicado na tarde da mesma sexta-feira, a defesa do vereador se manifestou publicamente e alegou que “uma vez mais, tomou conhecimento, por meio das mídias digitais, da existência de novos elementos probatórios que foram juntados aos autos apenas nesta data (24)”.

Disse ainda que foram anexadas novas 233 folgas ao processo, “motivo pelo qual não houve tempo hábil para que a defesa procedesse à análise minuciosa de todo o conteúdo apresentado”.

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