POLÍTICA NA VEIA VIII

Bolsonaro em revista que já contemplou Hitler e Stalin e o Ex-Governador que virou "vovô"

EU SOU O CARA!

Depois de ter sido o mais votado na revista Time, como personalidade do ano, Bolsonaro é só
alegria.

E não poderia ser diferente. A premiação é fruto do voto popular e ele demonstrou que seus apoiadores estão de plantão 24 horas por dia.

Vale lembrar que Stalin e Hitler já foram agraciados com esse mesmo mérito.  Apesar dos pesares, o Presidente teima no discurso do avesso.

Ele é contra a exigência de comprovante de vacinação para estrangeiros que vêm ao Brasil. Qual o motivo?

Nenhum, além da pirraça e do recado ao povo brasileiro de quem manda no pedaço. O problema é que o STF e alguns governadores não cantam a mesma canção que ele.

Dória já mandou recado e disse que ninguém aterrissa em São Paulo sem a comprovação de vacina. E ele está correto.

É bom lembrar que o principal aeroporto do Brasil está no Estado de São Paulo. Não vai demorar para que o mesmo seja feito pelo Governador do Rio, da Bahia, de Minas, entre outros.

Bolsonaro pode tirar as calças e pisar em cima. É um direito dele. Mas é direito dos brasileiros ficarem prevenidos contra qualquer possibilidade de um novo surto de covid-19.

A foto na Time não vai valer nada, a não ser para os fãs, que vão colá-la na parede e babar de encantamento.

PROFISSÃO VOVÔ

Era uma vez um ex-governador que levou uma surra na votação para presidência da república em 2018. Apanhou tanto que perdeu o rumo de casa.

Ficou enjoado, teve náusea política, embora fosse um dos mais preparados para assumir qualquer cargo executivo, inclusive uma nova tentativa à presidência.

Seu nome é Geraldo Alckmin, o chapeuzinho vermelho perdido na floresta da política brasileira. Certamente, Geraldo teria todas as condições do mundo para ser candidato ao governo de São Paulo, por exemplo.

É amado no interior. Tem uma força inominável. Mas ele não quis ou não quer. Prefere sossego. Poderia ser Senador, mas não quer.

Para não dizer que optou pela vida de vovô babão, companheiro de compras de Maria Lúcia (dona Lu), a esposa devota, Geraldo parece que vai aceitar ser o vice de Lula.

Vice é vice e vice versa. Substitui o titular de vez em quando, participa de algumas festas e não se compromete.

É o cargo que pediu a Deus. Fernando Henrique Cardoso, certa vez, pediu que rasgassem todos os livros que ele escreveu.

Geraldo Alckmin, ao aceitar o cargo oferecido por Lula rasgou todo o passado que teve, principalmente quando teve Lula e seus seguidores como inimigos figadais.

É assim que flui a política brasileira, cujo maior investimento é na amnésia social. Se aceitar, fico imaginando as ossadas de Covas e Montoro batendo nos respectivos caixões. Decepção pouca é bobagem. Ser vovô é bem mais interessante.

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