Quando enfrentamos o falecimento de um parente ou de uma pessoa próxima, só temos como opção enterrar ou cremar o corpo. Mas, nos Estados Unidos e em vários países do mundo, as pessoas já têm a opção de escolher a compostagem humana.
O método consiste na conversão dos restos humanos em terra/adubo através de uma aceleração natural. O corpo é colocado em um contêiner com as condições ideais de umidade e oxigenação, para que as bactérias façam seu trabalho mais rápido, em um prazo de até 30 dias.
Esse sistema tem menos impacto ambiental se comparado à cremação, que emite gases que têm ação no efeito estufa. Já ao enterrar um corpo pode haver contaminação do solo, se houver um lençol freático próximo.
O estado mais recente dos Estados Unidos a aceitar esse método foi Nova York, após sanção da governadora Kathy Hochul, no sábado (31). Os bispos da igreja católica assumiram um posicionamento contrário à medida.
Segundo reportagem do The Guardian, o custo da compostagem varia entre cinco e sete mil dólares, valores equivalentes ao enterro e cremação na Califórnia. Ou seja, a alternativa também não terá mais custo do que os métodos tradicionais.
Fontes: Jornal da USP e Ciclovivo