Vacina contra leucemia viral felina vira o novo passo na prevenção

Eduardo Filetti
Eduardo Filetti
Eduardo Ribeiro Filetti é médico veterinário e professor universitário, pós graduado em Clínica Veterinária de pequenos animais, além de mestre em Saúde Pública, É membro da Academia de Letras de Santos e especialista em Saúde Pública.
Créditos: Reprodução

O vírus da leucemia felina (feLV) é um dos agentes infecciosos mundialmente mais comuns em gatos. O FeLV pode levar a neoplasias fatais, doenças degenerativas do sistema hematopoiético e imunodeficiência. Embora o nome sugira que leucemia seja a principal patologia causada pelo FelV, a leucemia é considerada menos prevalente do que o linfoma no complexo da doença, ou seja, os tumores são mais comuns nesta doença.

O FeLV é contagioso e se espalha através do contato próximo entre gatos portadores do vírus e gatos suscetíveis. A sua transmissão ocorre principalmente pela saliva, devido ao comportamento social do felino a mesma se espalha. Higiene mútua, compartilhamento de comida e água, brigas e mordidas. Outra forma de transmissão é através da mãe para o filhote.

A resistência ao FeLV está relacionada à idade, fator esse que pode determinar o curso da infecção e o quadro clínico, visto que animais mais jovens são mais facilmente infectados após o contato com o vírus.

Recomenda-se a testagem  de FelV e FIV em todos os gatos no momento de sua adoção, antes do inicio da vacinação , após exposição potencial a gatos infectados ou se houve manifestação de sintomas da doença.

Apesar do Brasil ter dimensões continentais em termos de território, poucos estudos estão disponíveis sobre o vírus, a porcentagem de amostras positivas podem variar entre o,4% e 47 % dos animais testados para leucemia viral felina. Mas outras pesquisas precisam ser realizadas sobre esta patologia.

O laboratório Zoetis traz uma solução importante através da vacinação. É a vacinação inativada contra o vírus da Leucemia Felina, subgrupos A,B e C. Indicada a partir de 9 semanas de idade, 2 doses administradas com 3 a 4 semanas de intervalo. Recomenda-se revacinação anual com dose única.

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