A paralisação total das atividades da Alfândega do Porto de Santos continuará entre os dias 19 e 23 de maio. Os Auditores-Fiscais lotados na unidade se reuniram nesta quinta-feira (15) e decidiram que as premissas apresentadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em (14), não atendem as principais demandas da categoria: reposição pela inflação dos vencimentos da classe – que levou à greve iniciada em novembro de 2024 e que perdura até o momento – e revogação da medida que diminui o valor do bônus de produtividade.
“Consideramos as premissas inaceitáveis, já que, segundo estimativas, propõe reajuste líquido de quase zero, dependendo do resultado da nossa remuneração variável”, diz o presidente da Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional (sindicato que representa a categoria), Auditor-Fiscal Elias Carneiro Jr.
Segundo o governo, as negociações serão retomadas no início da próxima semana, mas ainda não há data definida para a próxima reunião. Já os Auditores-Fiscais afirmam que, enquanto o governo não apresentar uma proposta que atenda os pleitos da categoria, a mobilização não só será mantida, como será acirrada.
Porto de Santos
Com a paralisação, os seguintes serviços ficarão totalmente suspensos nesse período: desembaraço e despacho de mercadorias e atendimento ao público. Serão mantidos somente os 30% do efetivo exigido por lei para a liberação de cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e alimentos de consumo de bordo, bem como o cumprimento de decisões judiciais.



