RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Auditores fiscais da Receita Federal iniciam greve por tempo indeterminado e Porto de Santos pode ser afetado

Foto: Divulgação/Porto de Santos

Operação-padrão na Aduana e greve por tempo indeterminado nos demais setores da Receita Federal do Brasil. Esta foi a principal decisão da Assembleia Nacional realizada na última quarta-feira (21). Ao todo, 4.667 filiados, sendo 2.967 ativos e 1.700 aposentados, votaram na Assembleia, a quarta maior em número de participantes dos últimos três anos. A decisão passou a valer a partir desta terça-feira (26), e o Porto de Santos pode ser afetado.

Com os trabalhadores em greve, o maior complexo portuário da América Latina ‘parado’ pode resultar em prejuízo financeiro para o setor e ao país. As mercadorias do Natal, por exemplo, também podem ser afetadas devido à demora no desembaraço, e as empresas terão que recorrer ao transporte aéreo. O combate ao tráfico de drogas, descaminho, fraudes, e contrabando continuarão sendo efetuadas pois são consideradas prioritárias.

Na quarta-feira (27), às 9h, será realizada uma reunião no edifício da Alfândega da Receita Federal do Porto de Santos, no Centro da cidade, para avaliar o primeiro dia da paralisação e os próximos passos.

Os Auditores exigem do governo federal a abertura da negociação do reajuste do vencimento básico. A deliberação por escalar ao máximo a mobilização da categoria ocorre após o resultado da reunião realizada no último dia 14, com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do MGI. O secretário José Lopez Feijóo se manteve irredutível e reafirmou que não iria iniciar as negociações com a categoria.

“Entramos em greve por tempo indeterminado. Esse é um passo necessário para fazer valer nossos direitos”, afirmou o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Isac Falcão.

O movimento se iniciou com Operação-Padrão na Aduana, apagão de acesso aos sistemas informatizados da Receita Federal e atos públicos. Em outubro, a mobilização escalou para paralisações de 24 horas e 48 horas. Em novembro, a categoria cumpre 48 horas de paralisação em todas as terças e quartas-feiras do mês. Também foram propostos e aprovados em Assembleia a não participação em treinamentos, reuniões e projetos da Receita Federal, e a suspensão dos julgamentos no contencioso administrativo, bem como a ocupação de cargos em comissão que tenham ficado vagos em decorrência da mobilização.

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS