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Cães da Guarda Civil Municipal de Santos espalharam alegria no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste

Foto: Raimundo Rosa / Prefeitura de Santos

A tarde de pacientes e funcionários do Complexo Hospitalar da Zona Noroeste (Castelo) foi transformada em um momento de alegria, afeto e bem-estar com a visita dos cães da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos, nesta sexta-feira (19).

Encarregados da missão de arrancar sorrisos e aliviar o estresse rotineiro, a dupla canina de Hórus (Pastor Malinois) e Logan (Pastor Alemão) passou pelos principais setores do complexo hospitalar. E a recompensa pelo trabalho era satisfatória: afagos e beijinhos eram o que os cães ganhavam após o encontro.

Antes de entrar em qualquer unidade de saúde, o procedimento é sempre o mesmo: os cães têm suas patas higienizadas por um spray antisséptico e a proteção ainda é reforçada por uma coleira antiparasitária, para assim preservar a saúde do animal e de quem frequentar o equipamento. Logan, por exemplo, já está habituado com o cuidado preventivo e, por meio de um comando, deita no chão preparado para receber o antisséptico.

A ação, realizada pela segunda vez no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, faz parte do trabalho de cinoterapia, ou terapia facilitada por cães. O método é utilizado para tornar o tratamento do paciente mais leve, de forma que as funções motoras, fala, sociabilização, confiança e a autoestima, principalmente de crianças, sejam estimuladas e facilmente expressadas. Para os funcionários da unidade, ainda, a visita traz descontração e alívio em meio ao trabalho realizado durante toda a semana.

TRATAMENTO EFETIVO

“A expectativa que temos com esse projeto é grande porque de fato é efetivo no tratamento e bem-estar de pacientes e de quem está desempenhando a função de auxiliá-las durante esse processo. Todos querem interagir com os cães e participar desse momento, que é significativo e traz muita alegria aos envolvidos”, destacou a chefe do departamento de Cidadania e dos Direitos Humanos, Suzete Faustino.

No comando da dupla de cachorros, juntamente à equipe da GCM, a inspetora-chefe Nizete Maurício dos Santos falou sobre a sensação de poder acompanhar o desenvolvimento dos pacientes desde o início das apresentações nas clínicas especializadas e unidades de saúde. “É um serviço muito prazeroso. A gente leva um pouco de aconchego e felicidade às pessoas. O projeto-piloto começou em agosto do ano passado, no Grupo de Avaliação Diagnóstica e Intervenção (Gadi), e desde então, recebemos depoimentos de mães sobre a importância da cinoterapia na vida dos filhos em tratamento. Tem sido muito importante para nós”.

CARINHO NECESSÁRIO

Antes de adentrar em quartos e salas de setores administrativos do Complexo Hospitalar, os profissionais do equipamento conversam com colegas e pacientes para verificar se há possibilidade dos cães estarem nos espaços e, caso a visita seja autorizada, as fotos dos animais são afixadas nas portas indicando que o encontro pode ser realizado.

Graziela de Paula, 49, é chefe da seção de enfermagem da unidade e diz ser testemunha da transformação que o encontro proporciona aos atendidos. “Tivemos uma primeira visita dos cães ao complexo em março, e a emoção que sentimos na ocasião foi avassaladora. Os cachorrinhos alteraram completamente o clima das seções, das enfermarias e do administrativo. Mas o que me tocou mesmo foi a interação dos pacientes, mostrando que essa terapia é excepcional. A visita deles alegra, fortalece e energiza o ambiente”.

E a prova dessa transformação estava em um dos quartos da enfermaria, próximo à entrada. “Olha, que enormes! São lindos e carinhosos”. A observação foi feita por Regina Célia Ferreira, 59, que acompanhava o marido José da Silva, 64, atualmente em tratamento pela unidade de saúde. Para a aposentada, a visita foi um carinho necessário. “Eu ouvi alguns latidos do lado de fora e fiquei muito animada porque amamos cachorros. Ficamos felizes com esse carinho, que está sendo importante neste momento. Esse encontro nos fez lembrar das nossas cachorrinhas, Lili e Chitara, que esperam por nós em casa”.

Na ida para casa, depois de um dia de trabalho, a auxiliar de limpeza Maria Madalena Fernandes, 66, não conseguiu conter a emoção após encontrar a dupla de cães terapeutas. O sentimento se tornou mais forte quando a profissional lembrou do falecido pitbull Mike. “Sou apaixonada por animais e o que estão fazendo aqui é uma coisa muito significativa e produtiva. Nós, seres humanos, necessitamos desse afeto e motivação no nosso dia a dia. Seja para aqueles que estão acamados ou no serviço, a visita é conveniente e espero que essa alegria seja trazida a nós sempre”.

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