Comerciante é agredido por policial durante abordagem em Guarujá; VÍDEO

Alessandro Coelho de Oliveira, de 38 anos, afirma ter sido agredido por um policial militar, durante uma abordagem no bairro Cachoeira, em Guarujá, litoral paulista. As imagens mostram como a ação foi conduzida:

Reprodução

O homem é dono de uma peixaria, localizada na Avenida Tancredo Neves. Ele estava no banheiro, quando uma equipe da polícia militar chegou e abordou seus funcionários, que estavam descarregando mercadorias. Ao chegar, Alessandro também foi abordado e obedeceu a ordem dos agentes.

O comerciante afirma que os policiais proferiram xingamentos à ele, como ‘bandido’, ‘ladrão’, entre outras coisas, e por este motivo, confrontou os agentes, mas continuou na posição mandada pelos PMs. Em determinado momento, um dos policiais desferiu um soco no rosto de Alessandro.

Os dois filhos do dono do estabelecimento estavam presentes no local, um menino, de 16 anos, a partir deste momento, passou a gravar a ação dos policiais, que o ameaçaram. A outra, uma menina, de 8 anos, ficou assustada e começou a chorar.

A equipe da polícia foi embora sem encontrar nada ilícito durante a abordagem. O peixeiro acionou seu advogado e foram a sede do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), no dia seguinte, prestar queixa sobre o ocorrido. Alessandro tinha passagem por furto em 2012, mas cumpriu a pena em 2016 e desde então, não cometeu nenhum outro crime. Ele solicitará na Justiça indenização por danos morais.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) esclareceu que os policiais envolvidos foram identificados e afastados de suas funções enquanto os fatos são investigados por meio de Inquérito Policial Militar. Também ressaltaram que a conduta registrada nas imagens não está de acordo com os procedimentos operacionais da Polícia Militar.

“A abordagem policial deve obedecer aos parâmetros técnicos disciplinados por Lei e são padronizados por meio dos chamados Procedimentos Operacionais Padrão. Qualquer conduta em desconformidade com esses princípios e protocolos é apurada em suas esferas disciplinar e/ou penal.”, finalizou a pasta.

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