Dona de casa de prostituição e sadomasoquismo em Santos foi presa por rufianismo

A proprietária da falsa clínica de estética, que funcionava como casa de exploração sexual, foi presa pelo crime de rufianismo, no dia em que o local foi desmantelado pela Polícia Civil. A dona, de 52 anos, foi liberada após pagamento de fiança.

O caso em questão aconteceu na tarde de quinta-feira (10). Os policiais civis do 2º Distrito Policial foram até o local, localizado no bairro Encruzilhada, em Santos, litoral paulista, após realizadas investigações.

Ao entrarem na casa, foram recebidos pela proprietária, além de uma funcionária que se apresentou como massoterapeuta. Questionada, a mulher confessou ser dona do local que já funcionava há seis anos, e que explorava a prostituição.

Ela foi presa naquela tarde, mas foi liberada posteriormente, ao pagar uma fiança de R$ 2,8 mil. A proprietária passou a ser investigada pelo crime de rufianismo, que trata de exploração sexual, conforme consta no artigo 230 do Código Penal. A pena pode ser de 1 a 4 anos de prisão.

Caso haja a confirmação de que o crime tenha sido cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima, a pena poderá ser agravada de 2 a 8 anos de prisão.

Em geral, a lei pune os conhecidos “cafetões”, por tirarem proveito da prostituição de outra pessoa, sendo sustentado ou participando dos valores obtidos pelo ato.

O caso

Uma casa de exploração sexual situada no bairro Encruzilhada, na cidade de Santos, litoral de São Paulo, foi desmantelada pela Polícia Civil. A fachada do local era de clínica de estética e massagem, mas era usada, na verdade, para prostituição.

A ação dos policiais civis do 2º Distrito Policial da cidade foi realizada na tarde de quinta-feira (10), a partir de investigações anteriores. Os agentes se dirigiram ao local, e aguardaram o momento certo para a abordagem. Com a chegada de duas suspeitas, e a abertura da casa, a equipe efetuou a entrada.

A proprietária do espaço, de 52 anos, e uma outra mulher, que se apresentou como massoterapeuta, atenderam os policiais. Foi constatado que no local existiam vários cômodos equipados com instrumentos utilizados no sadomasoquismo, um bar com bebidas alcoólicas para venda, alguns compridos de sildenafila – utilizados para favorecer a ereção-, camisinhas e outros itens, além de anotações e comandas que demonstram haver a exploração sexual.

A dona confessou explorar a prostituição, alegando que o local funciona há seis anos, como um clube fechado de sadomasoquismo, e que todos os dias comparecem grupos de homens e que contrata mulheres para fazerem sexos com seus clientes.

A corporação informou ainda que, o local não possui alvará de funcionamento, e portanto, encontra-se na clandestinidade.

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