Filho de Pelé é absolvido de acusações de tráfico de drogas e associação ao crime

Foto: Divulgação/Santos Futebol Clube

Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, ex-goleiro do Santos Futebol Clube e filho de Pelé, foi absolvido pela Justiça de Praia Grande, no processo em que era acusado pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao crime desde 2005, após ser preso durante a Operação Indra, realizada pelo Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).

No ano em questão, o filho de pelé, Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, apontado como chefe de uma quadrilha, e outras 16 pessoas foram presas na ação policial. Edinho sempre negou ser um dos integrantes do grupo criminoso, e declarou ser apenas usuário de drogas.

Na decisão da Justiça de Praia Grande, o ex-goleiro foi o único absolvido, por falta de provas para condená-lo. O documento ainda cita outros nove réus. Quatro destes envolvidos tiveram a punibilidade extinta pois o prazo para o Estado puni-los, prescreveu.

Edinho, em outro processo relacionado à este, responde em regime aberto após ser condenado a 33 anos de prisão por lavagem de dinheiro. Diante desta absolvição da Operação Indra, a defesa do filho do Pelé relatou que irá tomar as devidas providências legais, pois considera a condenação injusta, uma vez que não houve provas dos crimes de tráfico de drogas e associação ao crime.

Condenados

Naldinho, que seria o chefe da quadrilha, que explorava o tráfico de drogas na Baixada Santista, foi condenado a 25 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento de 720 dias-multa. O homem teria ligação com o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro.

O réu, porém, está desaparecido desde 2008, enquanto estava em regime aberto. Naldinho, assim como Edinho, também foi condenado a 33 anos de prisão no outro processo de lavagem de dinheiro. O investigado, porém, nunca mais foi visto, e há comentários de que o memso teria sido morto, enquanto outros alegam fuga.

Vejas as outras condenações:

Maurício Louzada Ghelardi, o Soldado – 21 anos de reclusão e pagamento de 350 dias-multa;

Clóvis Ribeiro, o Nai – 18 anos de prisão e o pagamento de 300 dias-multa;

Ademir Carlos de Oliveira – 25 anos de prisão e o pagamento de 720 dias-multa;

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