Fim da GLO no Porto de Santos; Marinha atuava desde o fim de 2023 no combate ao tráfico de drogas

Após sete meses de atuação no Porto de Santos, chegou ao fim na terça-feira (4), a operação GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que tinha como objetivo combater o tráfico de armas e drogas e demais ações da criminalidade não só na Baixada Santista, como também em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Marinha do Brasil estava responsável pela operação desde novembro de 2023, e durante este período de atuação, foram apreendidas cerca de 279,8 toneladas de drogas, 317 armas e 11.800 munições. Também foram presas 3.826 pessoas, mais de 11,9 mil embarcações e 505,7 mil veículos revistados.

A previsão era que a operação fosse encerrada em 3 de maio, mas foi prorrogada até junho. No Porto de Santos, além da Marinha, a Receita Federal Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Autoridade Portuária de Santos (APS) e Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CESPORTOS-SP) atuaram em conjunto. Quase 2 mil militares e centenas de veículos marítimos e terrestres realizaram os trabalhos de patrulhamento e operações.

Em março, blindados da Marinha do Brasil foram enviados à comunidade da Prainha, na cidade de Guarujá, litoral paulista, para coibir a movimentação de traficantes que usam a região para o transporte dos entorpecentes em terra, antes de levá-los aos navios atracados no Porto de Santos.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Governo Federal seguirá apoiando a atuação integrada das forças de segurança do Brasil nos estados em ações contra o crime organizado. Na avaliação da pasta, o conhecimento gerado e as ações de inteligência desenvolvidas e aprimoradas representam um legado à gestão da segurança pública no país e, em especial, aos cidadãos brasileiros.

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