O Governo do Estado de São Paulo autorizou, nesta segunda-feira (10), durante reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), a modelagem final do Túnel Imerso Santos-Guarujá.
A reunião contou com a presença do Governador Tarcísio de Freitas; do secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini; do secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima; do secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita; da procuradora-geral do Estado, Inês Coimbra; e da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.
O projeto, qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) e integrado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), está estimado em R$ 6 bilhões e teve a modelagem final aprovada durante a reunião. O custo será compartilhado entre o Governo de São Paulo, o Governo Federal e o setor privado. A construção deve gerar cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos.
Com projeto executivo elaborado pelo Governo de São Paulo, o túnel atende a uma demanda histórica da população da Baixada Santista e reduzirá significativamente o tempo de deslocamento entre os dois municípios. Atualmente, mais de 21 mil veículos fazem a travessia diariamente por meio de catraias e balsas, além de 7,7 mil ciclistas e 7,6 mil pedestres.
A estrutura total será de 1,5 km, sendo 870 metros submersos. O túnel contará com três faixas de rolamento por sentido, sendo uma delas para a passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Também haverá acesso exclusivo para pedestres e ciclistas.
Programa de Parcerias de Investimentos
O PPI-SP é uma iniciativa do Governo do Estado que visa ampliar as oportunidades de investimento, emprego, desenvolvimento socioeconômico, tecnológico, ambiental e industrial em São Paulo.
Com foco nas áreas de Rodovias, Mobilidade, Social e Água/Energia, o PPI-SP está realizando o maior e mais completo programa de investimentos com a iniciativa privada da história de São Paulo, beneficiando a população paulista e impulsionando o crescimento econômico regional. Ao todo, já são 29 projetos qualificados e uma carteira de mais de R$ 494 bilhões.
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