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Governo Federal adia entrada em vigor da NR-1 por um ano

O Governo Federal adiou, por mais um ano, a entrada em vigor da nova Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que trata do gerenciamento de riscos ocupacionais. A decisão, tomada este mês, atende a solicitações de entidades produtivas. A nova regra, que começaria a valer na próxima semana, passa a ter vigência obrigatória a partir de maio de 2026. Até lá, a regra terá caráter apenas orientativo, ou seja, sem aplicação de multas por descumprimento dos termos.

A norma estabelece que as organizações devem identificar, avaliar e controlar fatores que possam gerar adoecimento psicológico, como estresse, assédio, sobrecarga e ambientes de pressão. Os impactos são diretos sobre setores que trabalham com atendimento, vendas e metas, onde há maior exposição a riscos emocionais.
Para a mentora e palestrante Priscilia Quëiroz, que atua na área de comportamento organizacional e vendas, o adiamento oferece uma oportunidade para as empresas estruturarem processos e treinamentos. “O prazo maior dá mais tempo para as companhias se adaptarem. As organizações precisam adotar políticas que previnam danos emocionais, como estresse e burnout, especialmente em equipes comerciais e de atendimento, que são mais suscetíveis a esses riscos”, afirma.

Priscilia destaca que as medidas previstas na NR-1 não se limitam ao cumprimento legal, mas têm impacto direto na produtividade e na retenção de profissionais. “Empresas que investem em suporte emocional e na redução de riscos psicossociais costumam ter equipes mais engajadas, redução de turnover e melhor desempenho em vendas e atendimento”, explica.

A especialista ressalta ainda que o controle dos riscos psicossociais deve incluir ações específicas voltadas à prevenção de situações como assédio moral, sobrecarga de trabalho e má gestão de equipes. “O texto da norma prevê que as empresas criem ambientes mais seguros, com canais de apoio e capacitação de líderes para uma condução mais eficiente e humana dos times”, afirma.

Priscilia alerta que não se adequar às exigências pode gerar consequências operacionais. “Equipes sem suporte emocional tendem a apresentar queda de desempenho, absenteísmo, aumento de erros e insatisfação, o que reflete diretamente nos resultados e na sustentabilidade do negócio”, conclui.

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