Homem que utilizava documentos de sobrinho falecido para fugir da Justiça já se candidatou a vereador de Itanhaém

Reprodução

João Carlos Lopes Santana, de 60 anos, foi preso em flagrante, após ser denunciado por sua companheira, devido à uma briga de casal, no bairro Loty, em Itanhaém, litoral paulista. Ele utilizava documentos de um sobrinho já falecido, e era procurado desde 1995 pela Justiça do Rio de Janeiro. O homem chegou a ser candidato à vereador na cidade em que morava após fugir.

A farsa chegou ao fim no último dia 29, em sua própria residência, na Rua Taís. Após a denúncia da mulher, João confessou a falsa identidade, que era conhecido por todos como Martinho de Amorim Rosário, seu sobrinho falecido há 30 anos.

Mesmo com a documentação falsa, o homem chegou a registrar dois filhos, e ainda concorreu ao cargo de vereador da cidade, nas Eleições de 2008, pelo antigo Partido Social Liberal (PSL), mas não foi eleito.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), João se candidatou como “Martinho da Vida”, e no pleito, recebeu apenas 35 votos, onde se registrou como comerciante.

Martinho foi registrado em 1958, e João teria nascido em 1960. A falsa identidade foi criada após o suspeito ter matado a ex-companheira, no Rio de Janeiro, fugindo então para a Baixada Santista, onde vivia uma vida normal, até a denúncia da atual esposa.

Prisão

A prisão dele aconteceu na noite de 29 de outubro, em sua própria residência, na Rua Taís. A Polícia Militar foi acionada, e no local, encontraram a mulher na calçada, que alegou ter sido agredida e ameaçada de morte, e que o homem não a deixava entrar em casa para pegar seus pertences.

A vítima também informou que o agressor era foragido da Justiça do Rio de Janeiro, por ter matado a ex-companheira. Ele utilizava documentos de um sobrinho morto há 30 anos, e vivia normalmente em Itanhaém, tendo registrado dois filhos com a identidade falsa. Questionado pela PM, o suspeito confirmou os fatos, e confessou seu verdadeiro nome.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o caso foi registrado como falsidade ideológica, lesão corporal praticada contra a mulher e captura de procurado pela Delegacia Seccional de Itanhaém. 

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