Inquérito sobre execução de sérvio que era procurado da Interpol deve ser arquivado

Reprodução

O promotor, Fábio Perez Fernandez, que atua na Vara do Júri de Santos, requereu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que investiga o esclarecimento da morte do cidadão sérvio Darko Geisler, que aconteceu na noite do dia 5 de janeiro de 2024. A justificativa para tal decisão, seria de que a autoria e a motivação não foram esclarecidas e nem há investigações pendentes com vistas ao esclarecimento do crime.

Até o momento, a Polícia Civil não conseguiu identificar o autor dos disparos realizados em frente à residência onde a vítima morava, na Rua São José, no Embaré, em Santos. No pedido de arquivamento do inquérito, o promotor relata que todas as provas coletadas são precárias, não permitindo se quer, descobrir a motivação verdadeira do crime.

O artigo 18 do Código de Processo Penal é citado por Fernandez ao requerer que a investigação seja arquivada: “Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia”.

Relembre o caso

A vítima estrangeira, que inicialmente foi identificada como Dejan Kovak, de 43 anos, de nacionalidade eslovena, posteriormente foi descoberta como Darko Geisler, procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), suspeito de ser matador de aluguel.

O homem, que usava documentos falsos, foi executado a tiros na frente da esposa, de 34 anos, e do filho, de 4 anos, que estava na cadeirinha da bicicleta que o pai empurrava no momento que foi atingido. Na ocasião, um outro homem surgiu correndo pelas costas da vítima e disparou seis vezes contra Darko.

O procurado da Interpol chegou a ser resgatado com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, a caminho do hospital, sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.

No Brasil, o homem trabalhava com marcenaria e era conhecido por ser uma pessoa tranquila e reservada. O autor dos disparos teve todo seu trajeto identificado na época dos fatos, porém, sua identidade não foi descoberta.

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