Instituto Arte no Dique de Santos recebe show de Pepeu Gomes

Créditos: Divulgação

Um dos maiores guitarristas brasileiros de todos os tempos, Pepeu Gomes, vai celebrar os 70 anos, com um show mais que especial no Instituto Arte no Dique, localizado na Zona Noroeste de Santos. Nesta quinta-feira (05/10), tem show gratuito no Festival O Som das Palafitas.

O projeto tem como objetivo a democratização de acesso à cultura e formação de plateia e já recebeu nomes como Beto Lee, Davi Moraes, A Cor do Som, Hamilton de Holanda, Bem Gil, Os Gilsons, Supla, João Suplicy e muitos outros. Recentemente Pepeu Gomes lançou um álbum ao vivo intitulado 140 graus, junto a Baby do Brasil.

O Instituto Arte no Dique fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1349, no Jardim Rádio Clube, em Santos. A atração ocorre a partir das 15h.

Carreira

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Nascido em Salvador, Pepeu aprendeu a tocar violão ainda na infância e aos 11 já fazia parte de uma banda chamada Los Gatos. Aos 14, integrando a banda Os Minos, ele gravou pela primeira vez como músico profissional, assinando os baixos de dois singles.

Mas, o Brasil o conheceria com outro instrumento de corda: a guitarra elétrica. Na década de 70, ao lado de Moraes Moreira, Paulinho Boca, Galvão e Baby do Brasil, o “China” – como era chamado pelos companheiros de banda – formou o Novos Baianos e ajudou a criar álbuns históricos e revolucionários, como “Acabou Chorare”, de 1972.

Em carreira solo, participou de mais clássicos, como “Fa-tal: Gal a todo Vapor”, de Gal Costa; e “Barra 69”, de Caetano e Gil; e encheu o Brasil de hits, trilhas de aberturas de novelas. Com ânimo renovado pela estrada pelos seus shows solo, instrumentais e com o Novos Baianos, Pepeu acumula, com “Eterno Retorno”, 44 álbuns, sendo 18 em sua carreira solo.

Sua guitarra suingada, uma das principais da história da música brasileira, está presente em clássicos atemporais como “Sexy Iemanjá”, “Eu Também Quero Beijar”, “Masculino e Feminino”, “De um rolê”, “Preta Pretinha” e “Mistério do Planeta”.

Para o novo álbum, ele reúne colaboradores antigos, como Arnaldo Antunes, Zélia Duncan e Ivo Meirelles, e novos parceiros, como o já citado Nando Reis, a banda de rock baiana Vivendo do Ócio, os compositores Cyro Telles e Xulli, que também participaram da produção musical, e o artista guianês Harold Carribean, que trouxe um clima caribenho para a faixa “Porque Eu Te Amo”. O repertório do
Novos Baianos surge na única regravação do álbum. A escolhida é “99 vezes”, cantada por Pepeu e presente no álbum “Farol da Barra”, de 1978. Tudo isso compõe o “Eterno Retorno” proposto por Pepeu, em sua constante renovação.

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