As Olimpíadas de 2024 chegaram ao fim no último final de semana (11), com o Brasil figurando na 20ª colocação, depois de conquistar três ouros, sete pratas e dez bronzes. O destaque ficou para as mulheres brasileiras que roubaram a cena e chamaram atenção.
Se não fossem pelos três ouros que vieram de Beatriz Souza (judô), Rebeca Andrade (ginástica olímpica), e Duda e Ana Patrícia (vôlei de praia), o Brasil ficaria bem abaixo no quadro geral de medalhas.
Sem dúvidas, as atletas brasileiras mostraram sua força em Paris. Das 20 medalhas conquistadas, 12 foram por mulheres, algo inédito para o Brasil em uma edição de Olimpíadas, o que mostra a evolução do esporte feminino no país.
A ginasta Rebeca Andrade pode ser considerada o maior destaque do Brasil nesta edição. Após conquistar um ouro e duas pratas, ela igualou o feito de Isaquias Queiroz ao conquistar três medalhas em uma só edição de Olimpíada e, de quebra, também se igualou a Robert Scheidt e Torben Grael, como a atleta brasileira com mais medalhas olímpicas, somando cinco no total.
Beatriz Souza, a judoca de Peruíbe, também ficará marcada na história do esporte olímpico brasileiro. Ela que disputava uma Olimpíada pela primeira vez, foi a responsável por ganhar o primeiro ouro para o Brasil em Paris. Ao chegar no lugar mais alto do pódio, Bia se tornou a primeira brasileira debutante campeã olímpica em provas individuais.
Além das citadas, Tati Weston-Webb (surfe) e o futebol feminino ganharam a prata, enquanto Larissa Pimenta (judô), Rayssa Leal (skate), Bia Ferreira (boxe) e as equipes de ginástica artística e de vôlei feminino ganharam medalhas de bronze, mostrando que com incentivo e investimento, o esporte feminino brasileiro tem recursos e condições para estar entre os melhores do mundo.