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Lúcia Teixeira, presidente da Unisanta, assume presidência do Semesp por mais 4 anos

A cerimônia de posse foi realizada na noite da última segunda-feira (25/03), no PHD Rooftop, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. A nova diretoria, eleita por unanimidade, atuará no triênio 2024/2027, com muitos desafios pela frente.

Além da posse da nova diretoria, com a presença de várias autoridades do setor, a noite foi de celebração e muitas homenagens pelos 45 anos de fundação do Semesp, relembrados com muita emoção por Lúcia Teixeira: “São 45 anos de existência, de união, simbolizada pela pedra preciosa rubi, uma das mais resistentes. Vermelho da paixão, do amor, relacionado com o chacra do coração, força, energia e motivação vital. Hoje, servimo-nos do passado, presente e do futuro para abraçar com energia o que está por vir. A paixão precisa comportar a vigilância da razão, e a razão, o combustível da paixão”.

Para a educadora, o Semesp também tem um sentido muito especial: “Eu fui levada por meu pai, Milton Teixeira, que integrou a primeira diretoria e foi o primeiro Delegado de Santos, a participar do Semesp, junto com minha família. Além do grande valor afetivo e de compromisso com a melhoria social, o Semesp representa para mim a resistência de várias entidades na luta pela Educação, buscando conexão em uma rede não só de mantenedores, mas de educadores, estudantes, comunidade e de um país. Somos não apenas o estado de São Paulo, mas temos associadas de outros 26 estados brasileiros e o Distrito Federal e com 1312 instituições mantidas”. Entre as autoridades presentes estavam Luiz Roberto Liza Curi, presidente do CNE, Paulo Fossatti, conselheiro da Câmara da Educação Superior do CNE, e Amábile Aparecida Pacios, presidente da Câmara da Educação Básica.

Além de agradecer a confiança da diretoria, a presidente destacou o trabalho das faculdades, centros universitários e universidades, com e sem fins lucrativos, comunitárias, confessionais e filantrópicas, e de pequeno, médio e grande porte: “Nossas IES favorecem grandemente o cumprimento dos compromissos de união de objetivos e expectativas que permitirão ao Semesp alcançar tudo o que o segmento almeja, em um momento que exige definições diante dos novos desafios que o Brasil tem pela frente”.

O legado de homens e mulheres que foram os artífices da trajetória da nossa entidade também foi destaque em sua fala: “Olhando para o passado, reconhecemos que a história do Semesp reflete a própria trajetória da educação superior, que, desde o final da década de 1970, registrou a expansão do ensino superior particular, para atender um público, principalmente jovens de baixa renda, geralmente a primeira geração de suas famílias a ter o nível superior e outras gerações que buscavam a profissionalização. Lutamos contra o preconceito de atender o aluno trabalhador, ensino noturno, vindo de escola pública. E então mostramos nossa indignação contra qualquer preconceito, que diminui e arranca do outro a esperança. A educação provou sim que esses estudantes podem e que se distinguem como profissionais e cidadãos, naquilo que chamei em minha tese de doutorado de “A Claridade da Noite. Nossas ações mudam as comunidades, mudam um país”.

Os desafios são muitos para os próximos anos: Atualmente há 2.283 instituições de ensino superior privadas no país, 88% do total, responsável por 78% das matriculas da educação superior do país, 7,4 milhões de alunos atendidos em seus 34 mil cursos presenciais e a distância. “Com uma participação econômica próxima de R$ 74 bilhões, nosso segmento oferece 370 mil postos de trabalho, sendo 185 mil professores, dos quais 146 mil são mestres e doutores, além de manter programas próprios de concessão de bolsas de estudo e desenvolver mais de 24 mil projetos sociais por ano, que beneficiam 62 milhões de pessoas”, comentou Lúcia.

O Semesp tem contribuído para mudar esse cenário, inclusive propondo Diretrizes de Política Pública para o Ensino Superior Brasileiro: Encaminhamos para o poder público propostas e sugestões para aprimoramento dos processos de regulação e credenciamento, de novos indicadores para a avaliação do ensino superior, mudanças estruturais para permitir a expansão da educação superior com qualidade, até um novo modelo de financiamento do ensino superior de forma sustentável e equitativa”.

Para Lúcia, o Semesp é um grande hub de Redes de Cooperação Educacional do Brasil e traz uma trajetória de muitas conquistas: “A participação ativa da entidade em várias organizações nacionais e internacionais, como o Fórum Brasil Educação, a Realcup e a MetaRed, a Association for Collaborative Leadership (ACL), visa promover a qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão e estimular o processo de internacionalização do ensino superior.”

Pesquisa

A educadora também revelou os principais resultados das Pesquisas de Captação e de Mensalidades, elaboradas pelo Instituto Semesp, com uma boa novidade: “Depois de sucessivas quedas desde 2015, o número de alunos em cursos presenciais voltou a crescer. A pesquisa registrou um aumento de 4,7% de novos alunos em 2024, indicando que talvez estejamos iniciando uma nova fase, com a retomada dos cursos presenciais, tão importantes para a inclusão dos mais jovens. No entanto, a pesquisa mostrou que o valor das mensalidades continua a cair. Houve uma diminuição de 16,7% nas mensalidades dos cursos presenciais e de 4,5%. Esse fato ensejará novas ações do Semesp voltadas para uma das suas bandeiras, que é a conscientização da sociedade brasileira e das próprias IES em relação ao valor da educação”.

Depois de fazer uma homenagem tocante aos ex-presidentes Paulo Cardim e Ernani Bicudo de Paula, representando todos os que lá passaram, Lúcia reafirmou o compromisso do Semesp com o futuro do Brasil, através da expansão da oferta de oportunidades educacionais para os brasileiros: “Nosso país vem deixando passar sucessivas possibilidades de aperfeiçoar seu sistema de ensino superior, o que apenas confirma a necessidade da adoção de políticas públicas mais eficazes, consideradas como política de Estado e não de governo. Nesta nova gestão, o Semesp não pretende se afastar de seu compromisso histórico com esses temas. Continuaremos a envidar nossos melhores esforços para contribuir com as instituições de ensino superior de todo o país em sua missão de formar talentos, gerar conhecimento e emprego e fomentar uma sociedade pautada no progresso econômico, na justiça social e nos valores democráticos”.

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