Além de levar médicos para regiões onde há escassez ou ausência de profissionais da saúde, o Programa Mais Médicos (PMM), prevê a reorganização da oferta de novas vagas de graduação e residência médica, para qualificar a formação dos mesmos. Em seu 38º ciclo, o Brasil ofertou 3.177 vagas, e dos que se inscreveram, 49 virão à Baixada Santista.
Entre os estados que receberão o maior número de profissionais, estão São Paulo (457), Rio Grande do Sul (275), e Bahia (246). Deste total, 35 atenderão a região da Baixada Santista e 14 o Vale do Ribeira.
O governo federal retomou o Mais Médicos em 2023 (após não ter tido continuidade em 2019), para garantir atendimento médico principalmente em regiões de vazios assistenciais, além de trazer aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.
Desde o ano passado, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Das cidades da Baixada Santista, oito foram contemplados com as vagas, que serão distribuídas da seguinte forma: Praia Grande (8), São Vicente (7), Santos (6), Guarujá (6), Peruíbe (5), além de apenas um profissional destinados aos municípios de Itanhaém, Bertioga e Mongaguá.
Em algumas destas, os profissionais já ocuparam seus cargos, e em outras, há ainda algumas vagas em aberto. O que vale também para o Vale do Ribeira, onde os profissionais serão distribuídos em cinco municípios: Apiai (3), Registro (8), Itapirapua Paulista (1), Juquia (1), e Miracutu (1).
O Ministério da Saúde informou ainda que atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil pelo programa. São 12.051 a mais que o registrado em dezembro de 2022.
Neste ciclo, o país recebeu 33.014 inscrições, destacando a participação expressiva de médicos formados no país. Do total de vagas, 95% foram preenchidas por profissionais que possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil. Os 5% restantes das vagas foram preenchidos por brasileiros formados no exterior.