José Serico Garcia da Silva, de 74 anos, foi encontrado morto dentro da própria casa na cidade de Itanhaém, litoral paulista, no dia 26 de abril. O corpo tinha marcas de facadas, estava ensanguentado, dentro do banheiro da residência, e foi descoberto que o crime teria acontecido dois dias antes.
As investigações levaram os policiais até os suspeitos que agiram em dupla nesta ação criminosa. Um, de 41 anos, e o outro, menor de idade, de 17 anos. O mais velho foi preso no dia 28, e encaminhado à cadeia pública de Peruíbe. Ele alega que quem matou a vítima teria sido o jovem.
Já o mais novo, foi apreendido no mesmo dia do comparsa, porém, a promotoria não acatou o pedido e o liberou. Ele teria que aguardar uma decisão do juizado competente. Na última sexta-feira (3), o mandado de busca e apreensão do adolescente foi expedido, e os investigadores ingressaram em sua residência, no bairro Sabaúna, em Itanhaém.
O menor foi conduzido à Fundação Casa. A genitora e a advogada do jovem acompanharam toda a ação policial conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Relembre o caso
Segundo investigações, foi constatado que a invasão ao apartamento de José Serico Garcia da Silva ocorreu na quarta-feira (24), por volta de 20h. O idoso teria sido contido pelos ladrões com mata-leão e golpes de faca. O crime, porém, só foi descoberto dois dias depois, após uma vizinha estranhar o desaparecimento de José.
A Polícia Civil foi acionada, e se dirigiram ao local. Após adentrarem o imóvel, além do corpo, também foi encontrada uma faca suja de sangue, enrolada em um pano. De acordo com os policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, o apartamento havia sido revirado e não havia chave por dentro na porta de entrada.
A ação foi feita em dupla, que fugiu com R$ 3 mil, um micro-ondas, uma televisão, roupas e o carro do idoso. As investigações foram feitas pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itanhaém.
